terça-feira, 1 de janeiro de 2008


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REDNOTIC - Revista Eletrônica de Notícias Internacional da Contrainformação. - "A Contrainformação é o contraponto à Média Burguesa Internacional".
Edição Bloger No. 0010 - Ano II - Janeiro/2008.
Editor: Paulo Lucena.
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Terça-feira, 01 de Janeiro de 2008. 17h30.

Farc:
Governo Brasileiro lamenta fracasso no resgate de reféns

Ministério das Relações Exteriores divulgou nota oficial.

Marco Aurélio Garcia embarcou para a Venezuela para participar das negociações.

Do G1, em Brasília entre em contato

O governo brasileiro lamentou nesta terça-feira (1º) o fracasso no resgate dos três reféns que estão em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
A expectativa era que Clara Rojas, ex-candidata à vice-presidência colombiana, seu filho, Emmanuel, nascido em cativeiro, e a ex-congressista Consuelo González fossem libertados.

Em nota, o ministério das Relações Exteriores (MRE) informou que “o governo brasileiro reitera sua solidariedade com as famílias das pessoas seqüestradas, assim como seu apoio aos esforços conduzidos pelo Presidente da República Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez Frías, e à Comissão de delegados internacionais que, em coordenação com o Presidente da República da Colômbia, Álvaro Uribe, acompanha nos últimos dias as tratativas com vistas à libertação daqueles cidadãos colombianos”.
Saiba mais
Segundo o comunicado oficial, “o governo brasileiro tomou conhecimento da decisão da comissão de delegados internacionais de suspender, temporariamente, sua presença na Colômbia e acolhe com satisfação a decisão da comissão de reassumir sua missão assim que estejam dadas as condições necessárias para a entrega dos reféns”. “O governo brasileiro reitera seu apoio ao processo de paz na Colômbia, assim como a disposição de aprofundar sua contribuição a iniciativas de fortalecimento do diálogo interno naquele país”, diz, ainda, o texto.
Participação brasileira
Na última quinta-feira (27), o assessor da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, embarcou para a Venezuela para participar das negociações. Garcia retorna ainda nesta terça-feira ao Brasil.
A operação
No dia 18 de dezembro, as Farc anunciaram que libertarão três reféns como um gesto de boa vontade ao presidente venezuelano, Hugo Chávez, cuja mediação com os rebeldes por uma troca de 45 reféns por 500 rebeldes presos foi interrompida em novembro por Bogotá. Chávez apresentou um plano que consiste no envio de um comboio humanitário aéreo a partir de um ou vários dos cinco aeroportos venezuelanos próximos à fronteira com a Colômbia. O plano prevê a participação do Brasil, Argentina, Bolívia, Cuba, Equador e França. O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, aceitou a proposta de Hugo Chávez para a libertação dos reféns. Na segunda-feira (31), o presidente venezuelano afirmou que a operação para resgatar os reféns prosseguirá "por outras vias". A missão foi suspensa de modo indeterminado depois que a guerrilha alegou falta de condições para a libertação.
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REDNOTIC - Revista Eletrônica de Notícias Internacional da Contrainformação. - "A Contrainformação é o contraponto à Média Burguesa Internacional".
Edição Bloger No. 0009 - Ano II - Janeiro/2008.
Editor: Paulo Lucena.
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Terça-feira, 01 de Janeiro de 2008.

Publicado el 11 de Julio de 2006

Quién es Alvaro Uribe Vélez?
Quem é Álvaro Uribe Vélez ?

Por: José Steinsleger

Cuando en 2002 Álvaro Uribe Vélez se lanzó de lleno a los comicios presidenciales, la Procuraduría de Colombia informó que el candidato tenía 20 procesos penales en indagación preliminar, 16 investigaciones y 11 pliegos de cargos por irregularidades de contratos indebidos durante su gestión como gobernador del departamento de Antioquia (Medellín).

Quando, em 2002, Álvaro Uribe Vélez se lançou de cheio aos comícios presidenciais, a Procuradoria da Colômbia informou que o candidato tinha 20 processos penais em fase de primeira instância, 16 investigações e 11 folhas de ocorrência exaradas de cargos, por irregularidades, de contratos indevidos durante sua gestão como governador do Estado de Antioquia (Medellín).

Liberal "independiente", Uribe obtuvo 53.1 por ciento de los votos y asumió el cargo ante cinco ex presidentes y varios jefes de Estado de América del Sur. Minutos antes de la ceremonia de transmisión de mando, los invitados debieron buscar refugio a causa de una lluvia de granadas de dinamita lanzadas por morteros de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC).

Liberal “independente”, Uribe obteve 53.1 por cento dos votos e assumiu o cargo ante cinco ex-presidentes e vários chefes de Estado da América do Sul. Minutos antes da cerimônia de transmissão de poder, os convidados tiveram que procurar refúgio no local por causa de uma chuva de granadas de dinamite lançadas por morteiros pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

Los proyectiles dieron blanco en el Congreso nacional, integrado en sus tres cuartas partes por diputados y senadores vinculados a los cárteles del narcotráfico y los paramilitares. Días después del atentado, Uribe declaró el estado de "conmoción interna", y Colombia empezó a vivir su peculiar concepto de "seguridad democrática", diseñado con ayuda de los expertos en "gestión de conflictos" de la Universidad de Harvard.

Os projéteis tiveram como alvo o Congresso Nacional, integrado em três quartas partes por deputados e senadores vinculados aos cartéis do narcotráfico e a grupos paramilitares. Dias depois do atentado, Uribe declarou estado de “comoção interna”, e a Colômbia começou a viver seu peculiar conceito de “segurança democrática” desenhado com ajuda de especialistas em “gestão de conflitos” da Universidade de Harvard dos Estados Unidos.

Por entonces, el director para América Latina de la revista Newsweek, Joseph Contreras, autor de una biografía "no autorizada" de Alvaro Uribe Vélez, releía sin ánimo las últimas palabras que cerraban su excelente investigación: "Todo en la campaña de Uribe es equívoco. Pero una equivocación más no la resiste Colombia".

À época, o diretor para a América Latina da revista Newsweek, Joseph Contreras, autor de uma biografia “não autorizada” de Álvaro Uribe Vélez, relia sem ânimo as últimas palavras que encerravam sua excelente investigação: “Tudo na campanha de Uribe é enganação. Porem uma falácia a mais a Colômbia não resiste”.

¿Se equivocaron los colombianos en 2002? En todo caso parece que tampoco se equivocaron el pasado 28 de junio, cuando Uribe Vélez se convirtió en el primer presidente reelecto de Colombia, con 7 millones 363 mil 297 votos, más de un millón y medio de los sufrágios conseguidos cuatro años atrás.

Enganaram-se os colombianos em 2002? Em todo caso parce que de novo equivocaram-se no passado 28 de junho/2007, quando Uribe Vélez converteu-se no primeiro presidente reeleito da Colômbia, com 7 milhões 363 mil 297 votos, mais de um milhão e meio acima dos votos conseguidos há quatro anos atrás.

¿Cómo se explica el doble apoyo masivo a un monstruo con cara de niño que en su vida política se caracterizó por articular en su persona la irascibilidad bestial de personajes como Somoza, Trujillo, Pinochet, Stroessner y Videla, con la gélida racionalidad genocida de un Henry Kissinger o un Donald Rumsfeld?

Como se explica o duplo apoio massvo a um monstro com cara de menino que em sua v ida política se caracterizou por articular-se em pessoa com a irascibilidade bestial de personagens como Somoza, Trujillo, Pinochet, Sroessner e Videla, com gélida racionalidade genocida de m Henry Kissinger ou um Donald Rumsfeld?

A los expertos en sicología social profunda dejamos el análisis del intríngulis. Pero a los colombianos que luchan por un país mejor enviamos un emotivo saludo por algo que los medios de comunicación afiliados a la Sociedad Intermericana de Prensa (SIP) y las "democracias" de Occidente silenciaron unánimemente: el heroísmo cívico que en medio del terrorismo de Estado y las matanzas sin fin depositó 2 millones 608 mil 914 votos a favor de Carlos Gaviria, candidato del Polo Democrático Alternativo.

Para os especialistas em psicología profunda deixamos a análise do embróglio, porem aos colombianos que lutam por um país melhor enviamos uma emocional saudação por algo que os meios de comunicação afiliados à Sociedade Interamericana de Prensa (SIP) e as “democracias” do Ocidente silenciaram unanimemente: O heroismo cívico que em meio ao terrorismo de Estado e às matanças sem fim depositou 2 milhões 608 mil 914 votos a favor de Carlos Gaviria, candidato do Pólo Democrático Alternativo.

Colombia se ha convertido en un gran laboratorio del fascismo moderno donde se experimentan las nuevas fórmulas del quehacer político dominante: relevo del mando constitucional (que los medios insisten en llamar "democracia"), fraudes cibernéticos electorales, explícitas o sutiles campañas de insidia y confusión, y "debates" televisados con "analistas" de opinión "equilibrados", tipo Andrés Oppenheimer.

A Colômbia converteu-se num grande laboratório do fascismo moderno aonde experimentam-se as novas fórmulas da tarefa política dominante: faixada da gestão constitucional (que a Mídia insiste em chamar de “democracia”), fraudes cibernéticas eleitorais, explícitas ou sutis campanhas de insídia e confusão, e “debates” televisionados com “analistas” de opinião “equilibrados”, tipo Andrés Oppenheimer.

El propósito del fascismo moderno exige que a escala universal permanezcamos impasibles ante la orgía de masacres que acontecen "lejos" (como las de Irak o Palestina), en tanto las que tienen lugar "cerca" (como Colombia) son resultado del "caudillismo", el "populismo" y la violencia "de los unos y los otros". La globalización excluyente exige de personas inteligentes y talentosas.

O propósito do fascismo moderno exige que em escala universal permaneçamos nós impassíveis ante a orgia de massacres que acontecem “afastados” (como os praticados no Irak ou na Palestina), enquanto os que teem lugar aqui perto (como na Colômbia) são resultantes do “caudilhismo” o “populismo” e a “natural” violência “de uns e outros”. A globalização excludente exige das pessoas inteligentes e talentosas.

El "método Auschwitz" quedó atrás. En varios países del mundo trabajan grandes equipos de sociólogos, politólogos, sicólogos, comunicólogos y pedagogos, cuya finalidad consiste en probar, "científicamente" que, en el abanico ideológico de las sociedades, izquierdas y derechas representan 50 y 50 por ciento de la voluntad electoral, pero que a la derecha (depositaria de la "prudencia" y la "gobernabilidad") le toca imponerse con la mitad más uno de los sufragios emitidos.

O “método Auschwitz” foi assim superado. Em vários países do mundo trabalham grandes contingentes de sociólogos, cientistas políticos, comunicólogos e pedagogos, cuja finalidade consiste em provar, “cientificamente” que, no afã ideológico das sociedades civis, esquerdas e direitas, representam 50 e 50 por cento da vontade eleitoral, porem que à direita (depositária “tradicional” da “prudência” e da “governabilidade”) caberia impor-se “merecedora“ da metade mais um dos votos válidos.

En tal sentido, el presidente proyanqui Uribe Vélez (nacido en 1952 un 4 de julio, así es la vida) ha demostrado ser maestro de maestros. Plinio Apuleyo Mendoza (el más caracterizado periodista de extrema derecha de Colombia) explicó que el esquema paramilitar de Uribe a través del sistema de cooperativas “Convivir"... entran con mucha naturalidad en el esquema de 'Estado comunitario' que se desarrolló cuando era gobernador de Antioquia".

Nesse sentido, o presidente pro-yanque Uribe Vélez (nascido em 1952 a 4 de julho, assim é a vida) demonstrou ser o mestre dos mestres. Plínio Apuleyo Mondoza (o mais caracterizado jornalista de extrema direita da Colômbia) explicou que o esquema paramilitar de Uribe, aravés do sistema de cooperativas “Convivir”... “entra com muita naturalidade no ‘modelo de Estado comunitário’ que se desenvolveu quando ele era governador de Antióquia”

El autor de El olor de la guayaba añadió en la revista Semana, de Bogotá: "Si la comunidad se organiza y juega un papel nunca antes jugado en programas como la educación, la salud, o la capacitación, la seguridad también es un asunto en el cual le corresponde intervenir" (21/7/97).

O autor de “O Aroma da Goiaba” acrescentou na revista Semana, de Bogotá: “Se a comunidade se organiza e joga um papel nunca antes lançado em programas como a educação, a saúde, ou a capacitação, a segurança, tambem é um assunto em que lhe corresponde intervir (21/7/97).

Sin embargo, Joseph Contreras recuerda en su libro que en julio de 1997, la Secretaría de Derechos Humanos y Libertades con sede en Madrid condenó la visita de Uribe Vélez a España, asegurando que "... las Convivir fueron utilizadas por los terratenientes y los narcotraficantes para aplicar la política contrainsurgente de tierra arrasada en numerosas zonas campesinas y en la misma capital antioqueña".

Efetivamente, José Contreras recorda em seu livro que em julho de 1997 a Secretaria de Direitos Humanos e Liberdades, com sede em Madrid, condenou a visita de Uribe Veléz à Espanha, assegurando que “... las ‘Convivir’ foram utilizadas pelos Latifundiários e Narcotraficantes para aplicar a política contrainsurgente de terra arrasada em numerosas zonas camponesas e na mesma capital antioquenha.

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Agência de Notícias Nova Colômbia: Os outros prisioneiros

Agência de Notícias Nova Colômbia: Os outros prisioneiros
Terça-feira, 1 de Janeiro de 2008

Agência de Notícias Nova Colômbia: Sem garantias para nada

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REDNOTIC - Revista Eletrônica de Notícias Internacional da Contrainformação. - "A Contrainformação é o contraponto à Média Burguesa Internacional".
Edição Bloger No. 0008 - Ano II - Janeiro/2008.
Editor: Paulo Lucena.
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Farc adiam entrega de reféns e trocam acusações com Uribe
Plantão. Publicada em 31/12/2007 às 22h19mBBC

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) afirmaram nesta segunda-feira que operações realizadas pelo Exército colombiano impedem a entrega dos três reféns que o grupo prometeu libertar."As intensas operações realizadas na zona (em que os reféns seriam entregues) nos impedem entregar, como era nosso desejo, os reféns. Insistir seria arriscar a vida das pessoas e dos guerrilheiros", disse o grupo em um comunicado lido pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, por telefone, no canal de televisão estatal da Venezuela.Imediatamente após a divulgação do comunicado por Chávez, o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, anunciou que estaria disposto a criar um corredor desmilitarizado na selva colombiana para que o resgate dos reféns fosse realizado.Uribe negou que seu governo tenha intensificado operações militares na zona em que os seqüestrados seriam libertados e prometeu um cessar-fogo no momento em que os helicópteros de resgate levantarem vôo."Uma vez que os helicópteros estejam voando, as Forças Armadas da Colômbia darão uma ordem unilateral de não dar um só disparo nesta área para garantir a operação", disse Uribe.A libertação da ex-assessora de campanha da candidata à Presidência Ingrid Betancourt (também seqüestrada), Clara Rojas, de seu filho Emmanuel, nascido em cativeiro, e da ex-parlamentar Consuelo González de Perdomo, é aguardada desde sexta-feira, mas já foi adiada três vezes.As Farc prometeram libertar esses três reféns como "um ato de desagravo" a Chávez, que no fim de novembro foi afastado por Uribe da mediação com o grupo rebelde na busca de um acordo para a troca de reféns por prisioneiros.Em seu comunicado, as Farc afirmaram que, depois que provas de vida de alguns reféns em poder do grupo, entre eles a ex-senadora Ingrid Betancourt, que seriam entregues a Chávez (na época mediador entre as Farc e o governo da Colômbia) foram encontradas pela polícia colombiana, as operações militares se intensificaram."Assim que encontrarmos um local seguro lhe comunicaremos, para garantir o retorno, sãos e salvos, de Clara, Emmanuel e Consuelo", afirma a nota dirigida a Chávez.Há alguns dias, o governo venezuelano e o representante brasileiro na delegação internacional que acompanha a operação de resgate, o assessor da Presidência, Marco Aurélio Garcia, vinham anunciando que a impossibilidade de um cessar-fogo na região em que os reféns seriam libertados poderia dificultar a movimentação da guerrilha.EmmanuelNo entanto, em seu discurso, realizado na cidade colombiana de Villavicencio, que é o ponto de partida da operação de resgate, Uribe disse que o real motivo do adiamento da libertação dos reféns é que Emmanuel não estaria mais em poder das Farc.Segundo o presidente colombiano, o menino teria sido entregue ao Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar (ICBF). Uribe disse que há na instituição um menino de três anos e seis meses com características semelhantes às de Emmanuel.De acordo com Uribe, um suposto tio da criança tentou retirá-la do instituto nesta segunda-feira.O presidente da Venezuela, que desde o fim de sua mediação no acordo humanitário com as Farc rompeu relações com Uribe, reagiu às afirmações e disse ter "suficientes razões para duvidar dessas hipóteses".Uribe solicitou ao governo da Venezuela que permita a realização de um exame de DNA da avó de Emmanuel, Clara González de Rojas, que está em Caracas, para comprovar sua hipótese.Chávez disse estar pronto para fazer a prova de DNA. "Uribe foi muito vivo. Com esta cortina de fumaça pretende dinamitar a operação (de resgate)", disse o presidente Venezuelano.Antes das declarações de Uribe, Chávez já havia afirmado que não abortará a operação de resgate. O presidente venezuelano disse que, caso não seja possível resgatar os reféns nos próximos três dias, terá de colocar em prática outros métodos."Não se vai abortar (a operação). O que se poderia mudar é a modalidade, que poderia se transformar em opções clandestinas. Eu não queria, porque seria uma opção arriscada", disse Chávez.Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil
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Segunda

Agência de Notícias Nova Colômbia: Sem garantias para nada

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REDNOTIC - Revista Eletrônica de Notícias Internacional da Contrainformação.
"A Contrainformação é o contraponto à Média Burguesa Internacional".
Edição Bloger No. 0007 - Ano I - Dezembro/2007.
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Farc adiam entrega de reféns e trocam acusações com Uribe
Plantão Publicada em 31/12/2007 às 22h19m
BBC

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) afirmaram nesta segunda-feira que operações realizadas pelo Exército colombiano impedem a entrega dos três reféns que o grupo prometeu libertar.
"As intensas operações realizadas na zona (em que os reféns seriam entregues) nos impedem entregar, como era nosso desejo, os reféns. Insistir seria arriscar a vida das pessoas e dos guerrilheiros", disse o grupo em um comunicado lido pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, por telefone, no canal de televisão estatal da Venezuela.
Imediatamente após a divulgação do comunicado por Chávez, o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, anunciou que estaria disposto a criar um corredor desmilitarizado na selva colombiana para que o resgate dos reféns fosse realizado.
Uribe negou que seu governo tenha intensificado operações militares na zona em que os seqüestrados seriam libertados e prometeu um cessar-fogo no momento em que os helicópteros de resgate levantarem vôo.
"Uma vez que os helicópteros estejam voando, as Forças Armadas da Colômbia darão uma ordem unilateral de não dar um só disparo nesta área para garantir a operação", disse Uribe.
A libertação da ex-assessora de campanha da candidata à Presidência Ingrid Betancourt (também seqüestrada), Clara Rojas, de seu filho Emmanuel, nascido em cativeiro, e da ex-parlamentar Consuelo González de Perdomo, é aguardada desde sexta-feira, mas já foi adiada três vezes.
As Farc prometeram libertar esses três reféns como "um ato de desagravo" a Chávez, que no fim de novembro foi afastado por Uribe da mediação com o grupo rebelde na busca de um acordo para a troca de reféns por prisioneiros.
Em seu comunicado, as Farc afirmaram que, depois que provas de vida de alguns reféns em poder do grupo, entre eles a ex-senadora Ingrid Betancourt, que seriam entregues a Chávez (na época mediador entre as Farc e o governo da Colômbia) foram encontradas pela polícia colombiana, as operações militares se intensificaram.
"Assim que encontrarmos um local seguro lhe comunicaremos, para garantir o retorno, sãos e salvos, de Clara, Emmanuel e Consuelo", afirma a nota dirigida a Chávez.
Há alguns dias, o governo venezuelano e o representante brasileiro na delegação internacional que acompanha a operação de resgate, o assessor da Presidência, Marco Aurélio Garcia, vinham anunciando que a impossibilidade de um cessar-fogo na região em que os reféns seriam libertados poderia dificultar a movimentação da guerrilha.
Emmanuel
No entanto, em seu discurso, realizado na cidade colombiana de Villavicencio, que é o ponto de partida da operação de resgate, Uribe disse que o real motivo do adiamento da libertação dos reféns é que Emmanuel não estaria mais em poder das Farc.
Segundo o presidente colombiano, o menino teria sido entregue ao Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar (ICBF). Uribe disse que há na instituição um menino de três anos e seis meses com características semelhantes às de Emmanuel.
De acordo com Uribe, um suposto tio da criança tentou retirá-la do instituto nesta segunda-feira.
O presidente da Venezuela, que desde o fim de sua mediação no acordo humanitário com as Farc rompeu relações com Uribe, reagiu às afirmações e disse ter "suficientes razões para duvidar dessas hipóteses".
Uribe solicitou ao governo da Venezuela que permita a realização de um exame de DNA da avó de Emmanuel, Clara González de Rojas, que está em Caracas, para comprovar sua hipótese.
Chávez disse estar pronto para fazer a prova de DNA. "Uribe foi muito vivo. Com esta cortina de fumaça pretende dinamitar a operação (de resgate)", disse o presidente Venezuelano.
Antes das declarações de Uribe, Chávez já havia afirmado que não abortará a operação de resgate. O presidente venezuelano disse que, caso não seja possível resgatar os reféns nos próximos três dias, terá de colocar em prática outros métodos.
"Não se vai abortar (a operação). O que se poderia mudar é a modalidade, que poderia se transformar em opções clandestinas. Eu não queria, porque seria uma opção arriscada", disse Chávez.
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