terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Terça-feira, 1 de Janeiro de 2008

Agência de Notícias Nova Colômbia: Sem garantias para nada

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REDNOTIC - Revista Eletrônica de Notícias Internacional da Contrainformação. - "A Contrainformação é o contraponto à Média Burguesa Internacional".
Edição Bloger No. 0008 - Ano II - Janeiro/2008.
Editor: Paulo Lucena.
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Farc adiam entrega de reféns e trocam acusações com Uribe
Plantão. Publicada em 31/12/2007 às 22h19mBBC

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) afirmaram nesta segunda-feira que operações realizadas pelo Exército colombiano impedem a entrega dos três reféns que o grupo prometeu libertar."As intensas operações realizadas na zona (em que os reféns seriam entregues) nos impedem entregar, como era nosso desejo, os reféns. Insistir seria arriscar a vida das pessoas e dos guerrilheiros", disse o grupo em um comunicado lido pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, por telefone, no canal de televisão estatal da Venezuela.Imediatamente após a divulgação do comunicado por Chávez, o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, anunciou que estaria disposto a criar um corredor desmilitarizado na selva colombiana para que o resgate dos reféns fosse realizado.Uribe negou que seu governo tenha intensificado operações militares na zona em que os seqüestrados seriam libertados e prometeu um cessar-fogo no momento em que os helicópteros de resgate levantarem vôo."Uma vez que os helicópteros estejam voando, as Forças Armadas da Colômbia darão uma ordem unilateral de não dar um só disparo nesta área para garantir a operação", disse Uribe.A libertação da ex-assessora de campanha da candidata à Presidência Ingrid Betancourt (também seqüestrada), Clara Rojas, de seu filho Emmanuel, nascido em cativeiro, e da ex-parlamentar Consuelo González de Perdomo, é aguardada desde sexta-feira, mas já foi adiada três vezes.As Farc prometeram libertar esses três reféns como "um ato de desagravo" a Chávez, que no fim de novembro foi afastado por Uribe da mediação com o grupo rebelde na busca de um acordo para a troca de reféns por prisioneiros.Em seu comunicado, as Farc afirmaram que, depois que provas de vida de alguns reféns em poder do grupo, entre eles a ex-senadora Ingrid Betancourt, que seriam entregues a Chávez (na época mediador entre as Farc e o governo da Colômbia) foram encontradas pela polícia colombiana, as operações militares se intensificaram."Assim que encontrarmos um local seguro lhe comunicaremos, para garantir o retorno, sãos e salvos, de Clara, Emmanuel e Consuelo", afirma a nota dirigida a Chávez.Há alguns dias, o governo venezuelano e o representante brasileiro na delegação internacional que acompanha a operação de resgate, o assessor da Presidência, Marco Aurélio Garcia, vinham anunciando que a impossibilidade de um cessar-fogo na região em que os reféns seriam libertados poderia dificultar a movimentação da guerrilha.EmmanuelNo entanto, em seu discurso, realizado na cidade colombiana de Villavicencio, que é o ponto de partida da operação de resgate, Uribe disse que o real motivo do adiamento da libertação dos reféns é que Emmanuel não estaria mais em poder das Farc.Segundo o presidente colombiano, o menino teria sido entregue ao Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar (ICBF). Uribe disse que há na instituição um menino de três anos e seis meses com características semelhantes às de Emmanuel.De acordo com Uribe, um suposto tio da criança tentou retirá-la do instituto nesta segunda-feira.O presidente da Venezuela, que desde o fim de sua mediação no acordo humanitário com as Farc rompeu relações com Uribe, reagiu às afirmações e disse ter "suficientes razões para duvidar dessas hipóteses".Uribe solicitou ao governo da Venezuela que permita a realização de um exame de DNA da avó de Emmanuel, Clara González de Rojas, que está em Caracas, para comprovar sua hipótese.Chávez disse estar pronto para fazer a prova de DNA. "Uribe foi muito vivo. Com esta cortina de fumaça pretende dinamitar a operação (de resgate)", disse o presidente Venezuelano.Antes das declarações de Uribe, Chávez já havia afirmado que não abortará a operação de resgate. O presidente venezuelano disse que, caso não seja possível resgatar os reféns nos próximos três dias, terá de colocar em prática outros métodos."Não se vai abortar (a operação). O que se poderia mudar é a modalidade, que poderia se transformar em opções clandestinas. Eu não queria, porque seria uma opção arriscada", disse Chávez.Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil
Postado por LUC às 00:34 0 comentários
Segunda

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