quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Uribe reconhece trabalho de Chávez e propõe negociação às Farc

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- Revista Eletrônica de Notícias Internacional da Contrainformação -
(Criada no âmbito do FSM-II [PUC-RS, Porto-Alegre/Br. Janeiro/2003])
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Edição Bloger No. 0314 - Ano V- Janeiro/2008.
Editor: Paulo Lucena.
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Editada em Quinta-feira, 10 de janeiro de 2008.
11/01/2008 - 03h11

Uribe reconhece trabalho de Chávez e propõe negociação às Farc

Publicidade da Folha Online

O presidente colombiano, Alvaro Uribe, reconheceu nesta quinta-feira a eficiência do trabalho do venezuelano Hugo Chávez para obter a libertação de duas reféns da guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), e propôs aos rebeldes uma negociação de paz.
As reféns Clara Rojas e Consuelo González foram libertadas nesta quinta-feira pelas Farc na selva colombiana, em uma ação organizada pelos governos da Venezuela e da Colômbia em colaboração com o CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha).
"Devo reconhecer que foi eficaz o processo promovido pelo presidente Chávez, que obteve a libertação unilateral e incondicional de nossas compatriotas", disse Uribe em uma mensagem ao país.
Uribe também convidou "as Farc a considerar uma negociação sincera, ágil e de boa fé, cercada por garantias democráticas".
"Nossa gratidão ao presidente da irmã República Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez, por seu esforço e eficiência na libertação de nossas compatriotas Clara Rojas e Consuelo González".
Na mesma mensagem, Uribe destacou que as Farc ainda mantêm 750 reféns, dos quais apenas 44 seriam libertados em troca de 500 rebeldes presos na Colômbia.
"Que bom ter estes entes queridos novamente em suas casas", disse Uribe, destacando "a integridade e o grande controle" de Rojas e González.
Negociação
Uribe também propôs às Farc "considerar uma negociação sincera, ágil e de boa fé, cercada por garantias democráticas".
O governo colombiano "está firme para a paz", mas insistirá na derrota dos rebeldes. "Ainda não ganhamos esta batalha contra o terrorismo, mas vamos vencê-la".
Uribe destacou que segue "vigente" sua proposta de criar uma "zona de encontro" de 150 km², no departamento de Valle (sudoeste), para negociar a troca do grupo de 40 reféns por 500 guerrilheiros presos.
"Queremos avançar por este caminho até a libertação de todos os reféns".
Em meados de novembro, Uribe suspendeu a mediação de Chávez para a troca de reféns por guerrilheiros presos, após o líder venezuelano manter contatos diretos com o comando militar colombiano, o que provocou uma crise diplomática entre Colômbia e Venezuela.
Betancourt
O pedido de Uribe também aumenta as expectativas do fim do cativeiro da franco-colombiana Ingrid Betancourt, seqüestrada em 2002 na mesma ocasião que Clara Rojas.
Ex-candidata à Presidência da Colômbia completa no dia 23 de fevereiro seis anos em poder da guerrilha.
O porta-voz do comitê de libertação das reféns, Hervé Marro, afirmou que o resgate de Clara e Consuelo causou "uma explosão de alegria", mas só pontual, pois ainda restam outros 3.000 na floresta em poder da guerrilha.
"Queremos que estes esforços voltem a ser realizados para Ingrid e para o resto dos reféns", afirmou.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse que a "França se alegra profundamente" com a libertação das reféns e prometeu redobrar os esforços para conseguir que a guerrilha entregue Betancourt.
"É um grande incentivo para perseverar" e "redobraremos os esforços para que o resto dos reféns retorne, em primeiro lugar Betancourt", disse o presidente francês.
Com France Presse, Efe e Reuters

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Editada em Quinta-feira, 10 de janeiro de 2008.

10/01/2008 - 19h12
Reféns libertadas pelas Farc chegam a Caracas
Publicidade
da Folha Online
Clara Rojas e Consuelo González, libertadas nesta quinta-feira pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) chegaram na tarde de hoje ao aeroporto de Maiquetía, em Caracas, capital da Venezuela.
AP
Fotomontagem mostra as duas ex-reféns Consuelo Gonzalez (à esq.) e Clara Rojas
As duas reféns foram libertadas na selva colombiana em uma ação organizada pelos governos da Venezuela e da Colômbia em colaboração com o CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha).
Rojas estava em poder das Farc desde 23 de fevereiro de 2002, e González estava em cativeiro desde 10 de setembro de 2001.
Segundo o presidente venezuelano, Hugo Chávez, ambas foram recebidas por familiares em Caracas. Chávez afirmou à imprensa local que o ministro venezuelano do Interior, Ramon Rodriguez Chacin, que participava da operação, o manteve informado dos acontecimentos.
"A Venezuela continuará a abrir o caminho para a paz na Colômbia. Estamos prontos para isso e em contato com as Farc, e esperamos que o governo colombiano compreenda isso. Estou certo de que eles compreenderão. O mundo quer paz para a Colômbia", disse Chávez após a libertação.
Operação
A nova operação de resgate, que teve início às 6h do horário local [9h em Brasília], foi autorizada nesta quarta-feira pelo governo colombiano.
Dessa vez, a missão contou somente com a participação do governo venezuelano e do CICV.
O chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro, transmitiu a seu homólogo colombiano, Fernando Araújo, o pedido de autorização para a entrada em território colombiano de helicópteros venezuelanos com o emblema da Cruz Vermelha depois que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou ter recebido das Farc as coordenadas do local da libertação.
O anúncio da nova missão veio uma semana após o fracasso da operação anterior, planejada para resgatar Gonzáles, Rojas e seu filho Emmanuel, nascido em cativeiro.
No último dia 31, as Farc suspenderam a entrega dos reféns, sob alegação de que "atividades militares" colombianas próximas ao local do resgate impediram o processo.
Dias depois, porém, descobriu-se que a libertação não ocorreu porque o garoto Emmanuel não estava mais em poder da guerrilha.
A criança encontra-se sob custódia da Colômbia em um orfanato estatal em Bogotá.
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