quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Agência de Notícias Nova Colômbia: Intercâmbio Humanitário: um assunto mundial

CONTRAINFORMAÇÃO:
- o Contraponto da Mídia Mundial
Efetivamente, o terceiro ano do terceiro milênio foi decisivo na história contemporânea da Mídia Internacional, com o advento providencial da Contrainformação.

Nos alviçareiros tempos panamazônicos em que se vislumbram as perspectivas de uma Nova Colômbia Fariana-Bolivariana, este Artigo destina-se a alumiar o entendimento dos Leitores sobre o embróglio geopolíítico confuso na conceituação mundial de países probres e ricos, assim, como, em especial, sobre o monopólio ideológico que a chamada Grande Imprensa Burguesa, a serviço da exploração global do homem pelo homem, exerce sobre o direito à informação na multimídia mundial, em que, diferente do que era até recentemente, a Rede mundial de computadores não tinha as oportunidades, os espaços e as influências virtuais de Mídia que hoje tem, ao alcance democrático operacional do mais modesto habitante terráqueo na condição privilegiada de “Internauta”, através da surgente e moderna Tecnologia da Informação, cuja matéria prima predominante a sua produção industrial de “hardwere” em escala é o proporcionalmente profuso silício das areias.

Numa das Salas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Brasil, em Janeiro de 2003, durante a realização bienal do FSM-II – Segundo Fórum Social Mundial, presentes lideranças profissionais da Comunicação Social e Comunicação de Massas (Jornal, Rádio e Televisão) dos principais países ocidentais, um amplo e tenso debate sócio-político sobre o incremento do processo mediático e suas implicações, tendências e efeitos no Mundo contemporâneo, foi desempenhado e apurado, com a participação dos mais importantes periodistas do Mundo coetâneo.

As falas temáticas revezaram-se e as discussões aqueceram-se a ponto de brasa, embora predominando a boa ética da civilidade fraternal entre os debatedores, que portavam chancelas tipo Le Mond, os “Times” de London e de New-York, Estado de São Paulo (SP), Jornal do Brasil (RJ)... e várias outras diversas dos contextos nacional e internacional.

Um dos temas subsidiários, em pauta, abordado pelos palestrantes nas falas preparatórias do Fórum específico, foi o conceito social de “Primeiro", “Segundo” e “Terceiro Mundos”, ratificando-se, respectivamente, como as Superpotências do Norte encabeçadas pelo G7 que hoje acionam e sustentam o processo espoliatório da “Globalização Transnacional”; os Países do Sul em processo de industrialização e desenvolvimento econômico tipo Brasil, China, Taiwan, Índia e os chamados “Tigres Asiáticos”; e por último os Países mais pobres ao Sul da Linha do Equador.

Foi aí que, pela primeira vez, se colocaram na mentalidade geopolítica mundial os preceitos de “Sul-Sul” e “Norte-Norte” Planetários. O primeiro como conceito de localização dos chamados Países do Primeiro e do Segundo Mundos, vale dizer, das Américas e da África, ao Sul da Linha do Equador. E o segundo, “Norte-Norte”, os panamericanos do Norte em especial os Estados Unidos e o Canadá, assim como os localizados ao Norte da Eurásia, considerando-se excepcionalmente o “enclave” do Japão ao Sul da Ásia que, por ser um dos mais ricos, é membro proeminente do G7.

Foi de consenso, na apuração conclusiva das controvérsias, que a Mídia Global contemporânea teria, generalizadamente, passado a ser instrumento vital a serviço ideológico e sectário da Globalização Transnacional mantida pelas Superpotências do Norte-Norte encabeçadas pelo onipotente G7, imanente na sua presença hegemônica perante os Países do Sul-Sul Planetário, em que o grande suporte ideológico e político-partidário passou a ser o chamado neo-liberalismo aliado à social-democracia ocidental, vale enfatizar a corrente partidária hegemônica que sustem a exploração do homem pelo homem.

Conclusivamente, a convergência propositiva tácita e, n’alguns casos, através de proposições discursivas pertinentes em plenário, chegou-se ao entendimento de que deve surgir uma nova e inovadora reação mediática, a que foi precisamente denominada de “Contrainformação”, como justo contraponto conseqüente da visível e esmagadora tendência facciosa da Grande Imprensa Burguesa a serviço avassalador da Grande Imprensa Internacional.

A partir de então, em todo o mundo chamado "Civilizado" viu-se surgir uma avalanche de iniciativas de Mídia eletrônica, pela Rede Mundial de Computadores, de diversos formatos digitais e freqüências periódicas. Na grande teia global da Internet, no dia-a-dia agitado dos atuais tempos políticos internacionais, se veem multiplicando em formas de Index, Blog e dos mais diferentes inventos virtuais correlatos, em programação binária e formatação de Web-Designers de texto, imagem e audio.

Efetivamente, o terceiro ano do terceiro milênio foi decisivo na história contemporânea da Mídia Internacional, com o advento providencial da Contrainformação.