segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

ELNISMO & FARIANISMO BOLIVARIANOS

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REDNOTIC
- Revista Eletrônica de Notícias Internacional da Contrainformação -
(Criada no âmbito do FSM-II [PUC-RS, Porto-Alegre/Br. Janeiro/2003])"
"A Contrainformação é o contraponto à Mídia Capitalista Global"
Edição Bloger No. 0316 - Ano V- Janeiro/2008.
Editor: Paulo Lucena.
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Editada em Quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008.
Insurgência Beligerante Colombiana:
ELNISMO & FARIANISMO BOLIVARIANOS
- Revolução Panamazônica em Marcha -

(O grande ideal do Imperialismo Yanque, como fez no Afeganistão e no Iraque, é invadir e conquistar os potenciais da Hidro-fito-biodiversidade e do Subsolo Amazônico, ou seja, as imensuráveis riquezas naturais dos nove Países Panamazônicos - Br, Bo, Pe, Eq, Co, Ve, Gu, Su e Gfr.).

Em sua autodeterminada missão panamericana de percutir a notícia antrópica social relevante, pela Contrainformação como instrumento da fiel-comunicação, em contraponto justo à perversa Mídia burguesa global transnacional a serviço do degenerado Capitalismo Hegemonista que espolia e promove a “exploração do homem pelo homem” tendo como escudo partidário o neoliberalismo filo-fascista, a Revista REDNOTIC tem a grata satisfação de repassar aos Ciberativistas de línguas castelhana e lusófona, e seus e nossos Leitores, da Rede Mundial de Computadores, em especial à clarividente, magnífica e multicultural Revista Bloger Internacional NOVA-ÁGUIA, do Movimento Internacional Lusófono (MIL) sediado em Lisboa-PT, a manifestação a seguir da Liderança do heróico e épico Movimento Guerrilheiro colombiano Ejercito de Liberación Nacional (ELN).

O texto bilíngüe ibero-lusógrafo narrativo-retórico postado a seguir é de autoria de um arauto Guerrilheiro Elnista da Floresta Amazônica colombiana. Em forma de reportagem narrativa, é uma formosíssima peça vernacular e político-ideológica revolucionária, originalmente iberógrafa, que foi vertida fielmente ao Português pela Editoria de contrainformação da Revista Bloger Panamericana REDNOTIC, a retratar com precisão fidelíssima a realidade sociopolítica trágica e grotesca, de submissão colonial alienada, anacrônica e subserviente do Estado narco-paramilitar e filo-fascista colombiano ao Imperialismo terrorista intervencionista bushiano.

Ao lado da não menos valente e patriótica Guerrilha Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia – Ejercito del Pueblo (FARC-EP), o ELN compõe a resistência político-beligerante, de quase meio Século, do povo colombiano contra o status colonial subserviente implantado pelas oligarquias liberais, neoliberais, neofascistas, narcotraficantes, colaboradoras do Caixa-2 do Tesouro Nacional Estadunidense que, desde meados do Século XX, impuseram à Pátria de Camilo Torres e Manuel Marulanda um Estado Terrorista narcófilo-mercantilista subserviente e a serviço colonial do Imperialismo yanque hoje dominado pelo Terrorista número UM do Planeta, o tirano mafioso caipira americano George W. Bush.

O ELN (os Elnistas), fundado em 1965, é o segundo mais antigo e importante grupo insurgente revolucionário panamericano em armas. Incrustado e enraizado nos labirintos selvático-orográficos sulamericanos da Amazônia colombiana meridional, superado em tempo ativo beligerante apenas pelo Grupo das FARC-EP (os Farianos), este fundado em 1964. Ambos estão caminhando de mãos-dadas para meio século de experiências estratégicas dissuasoras de guerrilha silvestre-montanhesa filo-marxista e võ-giapiana (estratégia vietnamita de guerrilha dissuasora criada e desenvolvida pelo notável marechal de campo norte-vietnamita Võ Nguyén Giap [*:26/08/1911]) que, no comando da Guerrilha Viet-Mihn, impôs fragorosa derrota ao poderosíssimo e sofisticado Exército norteamericano enxotado de formas grotesca e vergonhosa dos campos de batalha silvestres de Hanoy). Presentemente, alem da adoção teórico-social do Marxismo-Leninismo, ambos os movimentos guerrilheiros colombianos – o ELNISTA (do ELN) e o FARIANO (das FARC-EP) - são dotados da inspiração político-ideológica Bolivariana, de cunho libertário latinoamericano, consentânea com os ideais políticos chavistas (do líder latinoamericano Hugo Chávez) da Revolução Bolivariana da Venezuela.

GUERRA SUCIA ES MÁS EFICAZ QUE EL ESTADO DE SITIO
A GUERRA SUJA É MAIS EFICAZ DO QUE O ESTADO DE SÍTIO

Desde la década del sesenta del siglo pasado cuando surgió el actual movimiento guerrillero colombiano, se han producido retrocesos significativos en el país en el bienestar, la democracia y la soberanía nacional.
Desde a década dos sessenta do século passado quando surgiu o atual movimento guerrilheiro colombiano, houve retrocessos significativos no país quanto ao bem-estar, à democracia e à soberania nacional.

Los nuevos fenómenos políticos y sociales que surgieron con posterioridad, hicieron más grave y compleja la situación para las mayorías del país.
Os novos fenômenos políticos e sociais que surgiram posteriormente, agravaram ainda mais a já complexa situação em detrimento das maiorias do país.

La dominación imperialista y su injerencia se intensificó con la aplicación de la Doctrina de Seguridad Nacional, que sirvió de fundamento y soporte a la guerra sucia desatada por la oligarquía, la cual sigue vigente bajo el nombre de Seguridad Democrática, con el actual gobierno.
A dominação imperialista e sua ingerência intensificou-se com a aplicação da chamada Doutrina da Segurança Nacional, que sérvio de fundamento e suporte para a guerra suja desencadeada pela oligarquia, a qual continua vigente sob o nome de Segurança Democrática, com o atual Governo.

Bajo el estímulo de esa política creció y se fortaleció el paramilitarismo como instrumento de guerra sucia y el narcotráfico como fuente de financiación de esta costosa y atroz maquinaria de la muerte.
Sob o estímulo desta política creceu e fortaleceu-se o paramilitarismo como instrumento de guerra suja e o narcotráfico como fonte de financiamento desse oneroso e atroz mecanismo mortal.

El débil e insuficiente Estado de Derecho fue suplantado por el actual régimen ultraderechista y mafioso, como se hizo evidente en los últimos procesos electorales y en las investigaciones contra más de cuarenta congresistas del Partido de gobierno, vinculados con el narcoparamilitarismo.
O débil e insuficiente Estado de Direito foi então suplantado pelo atual regime ultradireitista e mafioso, como se fez evidente nos últimos processos eleitorais e nas investigações contra mais de quarenta congressistas do Partido do governo colombiano vinculado ao narco-paramilitarismo mercenário-terrorista do estado.

La esencia de la democracia burguesa y su sistema electoral están cuestionados como instrumento de dominación de quienes tienen el dinero, la maquinaria y el poder mafioso.
A essência da democracia burguesa e seu sistema eleitoral estão questionados como instrumento de dominação dos que teem o dinheiro, os mecanismos e o poder mafioso.

El Estado de sitio permanente del cual se valieron los gobiernos para reprimir el descontento popular, se tornó obsoleto frente a la guerra sucia, que demostró ser más eficaz para el desplazamiento de más de cuatro millones de personas, el asesinado de cientos de miles y la desaparición de otros miles de opositores políticos.
O Estado de sítio permanente do qual se teem valido os governos para reprimir o descontentamento popular, tornou-se obsoleto frente à guerra suja que se demnstrou mais eficaz para o despojamento de bens a mais quatro milhões de colombianos, ao assassinato de centenas de milhares, e o desaparecimento de outros milhares de opositores políticos.

El modelo neoliberal impuesto por la oligarquía a la sombra de la guerra sucia del Estado terrorista, enterró los tibios avances sociales logrados con las luchas populares en más de cincuenta años; convirtió en mercancía la salud y la educación, dos obligaciones inalienables del Estado; arrebató los derechos laborales conquistados por los trabajadores; privatizó a precio de regalo las empresas estratégicas del patrimonio nacional como las telecomunicaciones, financieras y energéticas; redujo el Estado a su condición de policía defensor del capital y represor del descontento popular.
O modelo neoliberal imposto pela oligarquia, à sombra da guerra suja do Estado terrorista, enterrou os tíbios avanços sociais conquistados com as lutas populares em mais de cinqüenta anos; converteu em objetos mercantilistas a saúde e a educação então elementos consagrados da obrigação do Estado; arrebatou os direitos trabalhistas até então conquistados pelo trabalhadores, privatizou a preço de banana as empresas estratégicas do patrimônio nacional, tais como as telecomunicações, as financeiras, e as energéicas; reduziu o Estado à condição policial de gendarme defensor do capital e repressor da revolta popular.

Como consecuencia de dicho modelo, “a la economía le va bien y al país le va mal”, como lo dijo en una ocasión un alto funcionario de la ANDI (Asociación Nacional de Industriales) . Mientras que la riqueza producida con el sudor de los trabajadores se concentra en unas pocas manos, -revirtiendo la mayor parte al extranjero-, más del 63 por ciento de los colombianos viven en la pobreza y la miseria.

Como resultado do aludido modelo burguesista tipo “a encomia vai bem e o país vai mal”, tal como mencionou certa vez um alto funcionário da ANDI (Associação Nacional dos Industriais). Enquanto a riqueza é produzida pelo suor dos Trabalhadores é concentrada em poucas mãos, revertendo-se em mair parte a mãos de extrangeiros, vale dizer, mais de 63 por cento dos colombianos vivem na pobreza e na miséria.

Los sucesivos gobiernos cedieron la soberanía hasta llegar al estado de hoy, convertido el país casi en una nueva colonia de los Estados Unidos, quien le dicta la política internacional, el manejo de la economía y la aplicación de la justicia en los tribunales del imperio.
Os sucesivos governos cederam a soberania até chegar ao estado de hoje, com o país convertido numa quase nova colônia dos Estados Uidos super-potência imperial que dita a política internacional, o manejo da economia e a aplicação da justiça a cargo dos tribunais do Império.

Hoy somos más dependientes que en la década del sesenta y Colombia se ha convertido, durante el gobierno de Uribe Vélez, en la punta de lanza y cabeza de playa de la amenaza intervencionista de los EEUU contra los países del sur del continente, que se han distanciando de su órbita.
Hoje, somos nós mais dependentes do que à Década dos Sessenta, e a Colômbia converteu-se, durante o governo de Uribe Vélez, na ponta-de-lança e cabeça-de-praia da ameaça intervencionista dos países do sul do continente que se distanciaram da órbita do Império.

Las razones y motivos para luchar por los cambios en el país mantienen vigencia y se han multiplicado. A la vez las posibilidades de cambio se han tornado más difíciles con el enraizamiento del Estado terrorista y mafioso, empecinado en impedir que se debilite el poder absoluto del capital y se produzca la “hecatombe”, con el advenimiento de la democracia y el poder del pueblo, que defienda la igualdad, la justicia, la democracia real y la soberanía nacional.
As razões e motivos para lutar pelas mudanças neste país manteem vigência e teem-se multiplicado. Todavia as possibilidades de mudança tornaram-se mais difíceis com a radicalização do Estado terrorista e mafioso, empenhado em impedir que se debilite o poder absluto do capital e produza-se a “hecatombe”, com o advento da democracia e do poder popular, que denda a igualdade, a justiça, o pluralismo e a soberania nacional.

Los cambios son posibles si quienes soñamos con el nuevo país sumamos fuerzas y nos unimos en torno a propósitos mínimos comunes, que desenraicen la estructura terrorista del Estado, el modelo neoliberal y recupere la soberanía nacional.
As mudanzas são possíveis se nós que sonhamos com um novo país somarmos forças e nos unirmos em torno de propósitos mínimos comuns, que denraizem a estrutura terrorista do Estado, o modelo neoliberal e recupere a soberania nacional.
Para el ELN siguen vigentes los motivos y propósitos, que dio a conocer al pueblo en su Manifiesto del 7 de enero de 1.965, en la toma de Simacota, Santander, así como la decisión de levantarse y empuñar las armas haciendo uso del derecho que tienen los pueblos a luchar por construir una sociedad igualitaria, justa y soberana donde el pueblo sea quien marque y decida su destino.
Para o ELN continuam em vigor os motivos e propósitos que deu a conhecer ao povo em seu Manifesto de 7 de Janeiro de 1965, na tomada de Simacota, Santander, assim como a decisão de levantar-se e empunhar as armas fazendo uso do direito que teem os povos de lutar para construir uma sociedade igualitária, justa e soberana onde o povo seja quem marque e decida sobre seu próprio destino.

Ejército de Liberación Nacional de Colombia (ELN)
elndecolombia@ yahoo.fr
www.eln-voces. Com
www.patrialibre. Org

iDe la Resistencia al Poder Popular!
¡De Siempre junto al Pueblo!
¡Ni un paso Atrás...Liberación o Muerte!

Exército de Libertação Nacional da Colômbia (ELN)

Desde a Resistência até o Poder Popular!
Desde Sempre Juntos ao Povo!
Nenhum passo Atrás... Libertação ou Morte!
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- Revista Eletrônica de Notícias Internacional da Contrainformação -
(Criada no âmbito do FSM-II [PUC-RS, Porto-Alegre/Br. Janeiro/2003])"
" Contrainformação é o contraponto à Mídia Capitalista Global"
Edição Bloger No. 0315 - Ano V- Janeiro/2008.
Editor: Paulo Lucena.
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Editada em Segunda-feira, 14 de janeiro de 2008.

ANNCOL
Agência de Notícias Nova Colômbia

14/01/2008 - 07h40
Clara Rojas reencontra o filho Emmanuel em Bogotá
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FABIANO MAISONNAVE da Folha de S.Paulo, em Bogotá

Depois de uma separação forçada de cerca de três anos, a ex-refém das Farc Clara Rojas, 44, se reencontrou ontem na capital colombiana com o seu filho Emmanuel, nascido em cativeiro em abril de 2004.

Longe das câmeras, a esperada reunião dos dois ocorreu durante a tarde num albergue do Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar (ICBF), órgão do Estado que tem a tutela da criança desde meados de 2005, quando Emmanuel foi internado num hospital de San José del Guaviare (sudeste) com o nome falso de Juan David e graves problemas de saúde.

Além de Rojas, estavam presentes a sua mãe, Clara de Rojas, o irmão, Iván, e outros familiares. Todos encontraram Emmanuel pela primeira vez.
"Foi um momento muito emotivo", disse à agência France Presse um alto funcionário do governo colombiano.

Segundo declarações do ICBF, Emmanuel e Rojas passarão por um processo de adaptação antes de voltar à guarda da mãe, o que deve levar cerca de duas semanas. O menino ficou um ano e cinco meses com uma mesma mãe substituta e sempre foi chamado de Juan David nesse período.

Emmanuel tem sido descrito como "comunicativo e brincalhão" pelo ICBF. O menino, no entanto, tem mobilidade limitada num dos braços --não consegue fechar a mão. O problema é uma seqüela do difícil parto realizado num acampamento das Farc, quando sofreu uma fratura. Ele deve sofrer uma segunda intervenção cirúrgica em breve para corrigir o problema.

Pouco antes do reeencontro, Rojas desembarcou em Bogotá vinda de Caracas, onde passou os primeiros dias após a sua libertação. "Mil obrigadas por essa recepção tão calorosa, mil obrigadas a todos meus amigos, a todos meus compatriotas, me sinto imensa comovida de voltar à minha terra (...). É um novo renascer, voltei a viver", foram as primeiras palavras Rojas em rápida entrevista coletiva na base aérea de Catam, aonde chegou num avião militar colombiano.

Além de um batalhão de jornalistas, várias autoridades colombianas acompanharam a chegada de Rojas, ex-candidata a vice-presidente seqüestrada em fevereiro de 2002.

Rojas disse que veria Emmanuel "em breve" num encontro privado. "O menino parece que está muito bem, hoje ele me mandou uma coisinha, vão me mostrar o que ele fez, eu me sinto muito feliz." Emmanuel e filho de Rojas com um guerrilheiro das Farc, cujo paradeiro é desconhecido. Oito meses, após o nascimento foi entregue pela guerrilha aos cuidados de uma família pobre no Estado de Guaviare (sudeste).

A sua identidade só foi descoberta no final do ano passado e mais tarde confirmada por um exame de DNA. Até então, se acreditava que ele ainda estava em poder da guerrilha, que havia prometido entregá-lo a Chávez junto com a mãe e a ex-congressista Consuelo González.
Sem polêmica

Na parte mais política da entrevista de cerca de cinco minutos, Rojas agradeceu ao governo colombiano "por haver autorizado a suspensão das operações [militares] que permitiu estar aqui hoje".

A ex-candidata, por outro lado, não quis se envolver na polêmica desatada entre Caracas e Bogotá sobre a proposta do presidente Hugo Chávez de dar status político às Farc. "Não ouvi em detalhes as declarações que fez", desconversou.
O momento mais emotivo da entrevista ocorreu durante o pronunciamento de Clara de Rojas, mãe da ex-refém. "Obrigado de novo por toda a sua solidariedade. Obrigado de novo ao Deus todo-poderoso, que fez possível o regresso da minha filha", disse, com a voz fraca e embargada.

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