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REDNOTIC
- Revista Eletrônica de Notícias Internacional da Contrainformação -
(Criada no âmbito do FSM-II [PUC-RS, Porto-Alegre/Br. Janeiro/2003])
(Criada no âmbito do FSM-II [PUC-RS, Porto-Alegre/Br. Janeiro/2003])
"A Contrainformação é o contraponto à Mídia Capitalista Global"
Edição Bloger No. 0317 - Ano V- Março/2008.
Editor: Paulo Lucena.
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Editada em Segunda-feira, 3 de msrço de 2008.
EDITORIAL
A Morte de Raúl Reyes: perda lamentável para a política libertária bolivariana da América Latina e do Continente Panamaricano.
Sábado último, 01/03/2008, o Chefe da Diplomacia e dos anseios de Paz da maior Corporação Guerrilheira rebelde panamericana, o engenheiro, ex-líder sindical operário de renome, lendário estrategista guerrilheiro fariano (membro ativista político e estratega militar general das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo [FARC-EP]), e Comissário diplomata das relações internacionais e da chancelaria do supra citado movimento insurgente em armas da Colômbia, foi covardemente assassinado, juntamente com mais 16 gurrilheiras(os) de ambos os sexos, e 5 técnicos de comunicação eletrônica, a maioria jóvens mulheres que faziam parte ativa e permanente da Guarda Militar Pessoal de Vigilância e Segurança do bravo, eminente e intimorato Comandante Fariano, e de uma Equipe Técnica de Montagens.
Reyes, que se notabilizara na história contemporânea da Colômbia, como exímio e hábil negociador, e famoso arauto (portavoz) dos processos de paz humanitária relativos aos prisioneiros de guerra de ambos os lados do longo e profundo conflito interno colombiano (Guerra Civil que já dura quase meio Século, a idade das Farc-EP), tendo-se destacado como um dos principais diplomatas nas Conversações de Paz da Zona Desmilitarizada amazônica de El Caguán, com a participação de diversos Paíse Panamericanos, Europeus e Árabes que mediavam as gestões multilaterais.
Raúl Reyes estava agora numa missão pacífica técnico-diplomática coordenada pelo Comandante em Chefe das Farc-Ep Manuel Tirofijo Marulanda. Estava ele e sua Equipe montando uma base dinâmica de tecnologia da informação, alocada a 8Km fronteira a dentro entre o Sudoeste da Colômbia e o Sudeste do Equador, em território equatoriano, num sítio dito como neutro e presumidamente seguro. Ali estava sendo instalado um Centro de operações telemáticas digitais e analógicas, isto é de Radiofrequências SSB em Ondas Curtas, conjugadas com Sistemas Telemáticos pela Rede Mundial de Computadores, para facilitar as comunicações multilaterais de média e longa distâncias, com os diversos atores internacionais atualmente empenhados no processo de paz em face da fratricida Guerra Civil colombiana.
Ao mesmo tempo, Raúl Reyes estava empenhado em diuturnas comunicações à distância, usando por adiantado os mesmos equipamentos e sistemas que seriam, em seguida, instalados ali, mantendo contatos intensivos com os Gabinetes do Presidente Hugo Chaves da Venezuela, Nicolai Sarcozy da França e da Presidenta Kirchner da Argentina, especificamente no sentido da libertação da ex-candidata presidencial colombiana Ingrid Betancourt. Sistema e equipamentos pre-instalados que foram por ele utilizados para fornecer ao Presidente Hugo Chávez, as Coordenadas Geográfica dos locais onde a Guerrilha liberou 6 prisioneiras(os). Vale dizer, Reyes esforçava-se intensamente para a libertação de Ingrid, mas foi morto súbita e inopinadamente.
Acontece que o Presidente da Colômbia, o notório e abominável terrorista e narcotraficante Álvaro Uribe Veléz tem como um dos seus inúmeros ódios fascistas pessoais a personalidade política compatrícia democrata Ingrid Betancourt sua ex-rival eleitoral como candidata de oposição, então, favorita do eleitorado que, durante a campanha presidencial de 2002, fora feita prisioneira da Guerrilha, assim, facilitando a vitória do vilão oportunista Uribe que, eleito sabe lá como, às custas das Oligarquias neoliberais e do Império Bushiano, assumiu a presidência.
E, presentemente, o fascista-narcotraficante Uribe está empenhado numa reforma política constitucional que visa dotar a Colômbia de uma Lei Eleitoral casuística que outorgará eleições a Terceiro Mandato para o Presidente da Colômbia. A libertação e retorno de Ingrid ao cenário político, óbviamente acarretará sérios atropelos à ambição desenfreada de Uribe para um Terceiro Mandato. E o diplomata fariano Raúl Reyes estava numa luta diuturna para libertar Ingrid. Seria fatalmente a perspectiva certeira da frustração da reeleição de Uribe. Alguma trapalhada perversa e sanguinária o "serial-killer" Álvaro Uribe teria que aprontar, como do seu costume, seja para eliminar fisicamente a Raúl Reys, seja para procrastinar a agonia de Ingrid na prisão com a posssibilidade provável tambem da sua morte e assim outra forma indireta de eliminação da sua opositora política.
Sabedor por seus comandos de Inteligência colombianos e yanques, de que havia uma tendência quase certa da breve soltura de Ingrid se Reyes continuasse vivo, Uribe então bolou o assassinato de Reyes o que implicaria na frustração do diálogo multilateral ora alimentado pelo Diplomata Comandante. Dito e feito.
De certa forma, em se tratando de uma providência concreta de instalação estratégica de caráter humanitário (uma estação analógico-digital de conversações multilaterais virtuais), instrumento de paz na guerra, o Comissariado das Farc-EP não teve maiores sigilos na operação. E o corpo de inteligência do Chefe de Estado Terrorista e seus assessores estratégicos norteamericanos logo detectaram a presença do Comandante Raúl Reyes e seu numeroso contingente de segurança militar e técnicos de telecomunicações.
Uma esqadrilha bombardeira de extermínio punitivo foi despachada de Bogotá. Bastaram duas incursões e as metralhadoras aéreas dizimaram os Quadros que estavam postados num vale andino equatoriano às proximidades da fronteira Sudoeste da Amazônia colombiana. Foi o fim da última missão de Paz do Comandante Fariano Raúl Reyes.
Paulo Lucena
- Editor.
POR QUE O TERRORISTA NARCOTRAFICANTE ÁLVARO URIBE ASSASSINOU RAÚL REYES
Autor: - Laerte Braga
Editado e publicado originalmente por: - Fernanda Tardin
Aadaptado e re-publicado por: - Paulo Lucena
Raúl Reyes era o principal negociador das FARC com os governos da Venezuela e da França para a libertação de prisioneiros de guerra e a busca de um espaço para negociações de paz mais amplas na Colômbia. Por duas vezes a ex-senadora Ingrid Betancourt esteve para ser libertada. Da primeira delas o governo do terrorista narcotraficante Álvaro Uribe armou emboscada para os guerrilheiros que, em missão de paz já então acertada com o governo da Colômbia, estavam levando provas de que a ex-senadora estava viva. Os documentos, inclusive as cartas pessoais de Ingrid a sua família foram confiscadas, violadas e divulgadas por Uribe, o que gerou protestos da mãe de Ingrid, de sua irmã e dos seus filhos. Mais uma traição e outro crime ético de Uribe.
Um Nobel de economia diz que o custo de duas semanas de guerra no Iraque poderia acabar o analfabetismo no mundo ."Se soubessem que teriam que pagar uma conta de US$ 3 trilhões com um resultado incerto - talvez haja paz no Oriente Médio, mas talvez não - eles diriam: 'Será que não podemos pensar num modo melhor de fazer isso?'. "http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/02/080225_stiglitzlivroiraque_ba.shtml No momento em que foi assassinado Reyes estava em território do Equador e negociava com o governo francês através do presidente Chávez e do presidente Corrêa a libertação de Betancourt. Uribe sabia, Uribe havia concordado como da vez anterior, Uribe traiu mais uma vez, covardemente.
Pela segunda vez Uribe frustrou qualquer perspectiva nesse sentido pela simples razão de que não lhe interessa a libertação de Ingrid Betancourt, sua adversária política.
O ataque terrorista colombiano foi feito oito quilômetros dentro do território equatoriano e o presidente equatoriano, Corrêa, já protestou e chamou seu embaixador em Bogotá, afirmando inclusive que o telefonema de Uribe informando sobre ações militares na fronteira dos dois países foi “mentiroso e audacioso”. Uribe não falou que a força aérea terrorista da Colômbia estava atacando em território do Equador.
O presidente da Venezuela Hugo Chaves já advertiu o líder terrorista colombiano que caso operações semelhantes venham a ser feitas no território da Venezuela haverá guerra. Chávez é o principal negociador para a libertação de Betancourt, conta com apoio do governo francês e de vários outros países interessados em encontrar uma solução de paz para a guerra civil na Colômbia.
Mas há muito de patético e novelesco mediático grotesco e cruel montado por Uribe, na Colômbia, hoje mais de dezoito milhões (18.000.000) de meninos y jóvens colombianos morrem e são submetidos a tratos cruéis, desumanos e degradantes, obrigados a uma vida de miséria, cheia de fome, desnutrição e privações de todo tipo. Abatidos pela absurda guerra e pela fome estomacal, milhares de meninos e meninas são explorados laboralmente, lançados à prostituição, à mendicância, à narcomania, ao furto, a perambular pelas ruas das grandes capitais sob as vistas indolentes de um Estado e uma Burguesia egocêntrica poderosa e minoritaria que ostenta e usufrui das riquezas infinitas do país, enquanto meninos e meninas morrem de fome nas ruas sem nenhum tipo de proteção e ajuda.
Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, deu entrevistas em Manágua e condenou esta ação terrorista do governo de Uribe, afirmando, entre outras coisas, que “Raaúl Reyes era um negociador nato e estava negociando a paz”. Ingrid Betancourt é apenas um peão nesse jogo todo e não interessa a Uribe que a ex-senadora seja solta. Vai complicar o processo político na Colômbia e forçar o narcotraficante/terrorista (que quer mudar a constituição para mais um mandato, o terceiro) a aceitar negociações com as FARC.
Governos europeus não alinhados com a política terrorista de Washington já se convencem de que Bush é o verdadeiro governante da Colômbia, mostram-se indignados com a ação terrorista da organização de Uribe. O presidente da França, que é aliado dos Estados Unidos, lamentou que as perspectivas de paz tenham sido interrompidas por essa "ação insana" e que violou o direito internacional (Uribe operou em território do Equador) eliminando perspectivas imediatas e concretas de paz. O acampamento das FARC, onde Reyes foi abatido, no Equador, tinha o objetivo de ampliar as negociações para a libertação de Ingrid Betancourt e outros prisioneiros de guerra, depois de várias manifestações das FARCs nessa direção, inclusive a libertação de vários presos de guerra nas últimas semanas, exemplo que vem sendo seguido pela outra força insurgente, o Exército de Libertação Nacional (ELN).
A hipótese de uma ação terrorista colombiana na Venezuela não está descartada e pode ser parte do golpe em constante articulação contra o governo do presidente Chávez. É só lembrar que os Estados Unidos armaram com armas químicas e biológicas inclusive, o governo de Saddam Hussein para uma guerra contra o Irã e o chefe da Al Quaeda, Osama Bin Laden para enfrentar as tropas da extinta União Soviética no Afeganistão. Faz parte do conjunto de ações terroristas da Casa Branca esse tipo de prática de Bush e seus lacaios modelo Uribe.
O discurso de democracia, direitos humanos, liberdade, ações anti-terroristas... praticado por Bush e seu capacho Uribe se esvai nos campos de concentração de Guantánamo, no Afeganistão (800 prisioneiros sem culpa formada e submetidos a tortura), nos seqüestros praticados contra cidadãos árabes em países europeus (a CIA responde a processos na Itália e na Alemanha por ações dessa natureza) e na autorização imperialista expressa do terrorista George Bush de tortura contra presos que “ameacem os interesses dos Estados Unidos”.
A simples possibilidade de libertação de Ingrid Betancourt, pelo que ela passou a significar, e a perspectiva de negociações de paz na Colômbia, efetivamente, frustra o narcotráfico, no poder do Estado Narcopolítico e Terrorista da Colômbia desde que Uribe foi eleito a primeira vez. Contraria interesses norte-americanos, o maior deles derrubar Chávez e apropriar-se do petróleo da Venezuela e dispor de bases efetivas na Região Amazônica, outro grande objetivo da organização terrorista-imperialista "Casa Branca" e dos grupos que representa.
O narco-terrorista Álvaro Uribe Vélez é um preposto dos EUA, do narcotráfico, um terrorista sem entranhas nem respeito pelo que quer que seja e assim como o governo nazista de Israel, não quer a paz, não lhe interessa a paz, não pretende a paz... Em torno de todo esse discurso o que existe são “negócios”, apenas “negócios”. As principais redes de televisão controladas pelos terroristas governamentais norte-americano e colombiano Bush&Uribe já receberam instruções para dar destaque à morte de Reyes como sendo um golpe no “terrorismo" das FARC, e assim jornais e revistas, a imensa e esmagadora maioria dos veículos de comunicação na América Latina, Ásia e África e boa parte da Europa e assim, ocultar a verdade dos fatos.
No caso específico do Brasil, da Imprensa Burguesa, principalmente a REDE GLOBO, no afã de aumentar os recursos recebidos dessas organizações terroristas (Casa Branca, e Casa de Nariño [Bogotá,]), tal Mídia Burguesa montou informes especiais para mentir e vender a idéia de democracia aos telespectadores que considera idiotas padrão "Homer Simpson". É a grande pasta do terrorismo mundial, a norte-americana. Bush não integra nenhum “corpo atuante” de uma arapuca, mas gosta de profissionais decorando com luzes natalinas e cristãs a Casa Branca.Importa a versão, não a realidade.Uribe assassinou Reyes para dificultar as negociações de paz e a libertação de Ingrid Betancourt, neste momento, símbolo do que pode vir a ser o futuro da Colômbia. Não é o que ele Uribe quer, nem Washington.Mesmo caso do governo nazista de Israel em relação aos palestinos. Casa de palestinos destruída pelos terroristas de Israel no ataque à Faixa de Gaza, no justo momento que o Hammas propõe a paz e 64% da população de Israel diz que aceita. Ao terrorismo nazista do Estado israelense não interessa a paz, nem ao narcotráfico de Uribe. “São negócios” e são “parceiros” na barbárie.
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