segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

ELNISMO & FARIANISMO BOLIVARIANOS

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REDNOTIC
- Revista Eletrônica de Notícias Internacional da Contrainformação -
(Criada no âmbito do FSM-II [PUC-RS, Porto-Alegre/Br. Janeiro/2003])"
"A Contrainformação é o contraponto à Mídia Capitalista Global"
Edição Bloger No. 0316 - Ano V- Janeiro/2008.
Editor: Paulo Lucena.
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Editada em Quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008.
Insurgência Beligerante Colombiana:
ELNISMO & FARIANISMO BOLIVARIANOS
- Revolução Panamazônica em Marcha -

(O grande ideal do Imperialismo Yanque, como fez no Afeganistão e no Iraque, é invadir e conquistar os potenciais da Hidro-fito-biodiversidade e do Subsolo Amazônico, ou seja, as imensuráveis riquezas naturais dos nove Países Panamazônicos - Br, Bo, Pe, Eq, Co, Ve, Gu, Su e Gfr.).

Em sua autodeterminada missão panamericana de percutir a notícia antrópica social relevante, pela Contrainformação como instrumento da fiel-comunicação, em contraponto justo à perversa Mídia burguesa global transnacional a serviço do degenerado Capitalismo Hegemonista que espolia e promove a “exploração do homem pelo homem” tendo como escudo partidário o neoliberalismo filo-fascista, a Revista REDNOTIC tem a grata satisfação de repassar aos Ciberativistas de línguas castelhana e lusófona, e seus e nossos Leitores, da Rede Mundial de Computadores, em especial à clarividente, magnífica e multicultural Revista Bloger Internacional NOVA-ÁGUIA, do Movimento Internacional Lusófono (MIL) sediado em Lisboa-PT, a manifestação a seguir da Liderança do heróico e épico Movimento Guerrilheiro colombiano Ejercito de Liberación Nacional (ELN).

O texto bilíngüe ibero-lusógrafo narrativo-retórico postado a seguir é de autoria de um arauto Guerrilheiro Elnista da Floresta Amazônica colombiana. Em forma de reportagem narrativa, é uma formosíssima peça vernacular e político-ideológica revolucionária, originalmente iberógrafa, que foi vertida fielmente ao Português pela Editoria de contrainformação da Revista Bloger Panamericana REDNOTIC, a retratar com precisão fidelíssima a realidade sociopolítica trágica e grotesca, de submissão colonial alienada, anacrônica e subserviente do Estado narco-paramilitar e filo-fascista colombiano ao Imperialismo terrorista intervencionista bushiano.

Ao lado da não menos valente e patriótica Guerrilha Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia – Ejercito del Pueblo (FARC-EP), o ELN compõe a resistência político-beligerante, de quase meio Século, do povo colombiano contra o status colonial subserviente implantado pelas oligarquias liberais, neoliberais, neofascistas, narcotraficantes, colaboradoras do Caixa-2 do Tesouro Nacional Estadunidense que, desde meados do Século XX, impuseram à Pátria de Camilo Torres e Manuel Marulanda um Estado Terrorista narcófilo-mercantilista subserviente e a serviço colonial do Imperialismo yanque hoje dominado pelo Terrorista número UM do Planeta, o tirano mafioso caipira americano George W. Bush.

O ELN (os Elnistas), fundado em 1965, é o segundo mais antigo e importante grupo insurgente revolucionário panamericano em armas. Incrustado e enraizado nos labirintos selvático-orográficos sulamericanos da Amazônia colombiana meridional, superado em tempo ativo beligerante apenas pelo Grupo das FARC-EP (os Farianos), este fundado em 1964. Ambos estão caminhando de mãos-dadas para meio século de experiências estratégicas dissuasoras de guerrilha silvestre-montanhesa filo-marxista e võ-giapiana (estratégia vietnamita de guerrilha dissuasora criada e desenvolvida pelo notável marechal de campo norte-vietnamita Võ Nguyén Giap [*:26/08/1911]) que, no comando da Guerrilha Viet-Mihn, impôs fragorosa derrota ao poderosíssimo e sofisticado Exército norteamericano enxotado de formas grotesca e vergonhosa dos campos de batalha silvestres de Hanoy). Presentemente, alem da adoção teórico-social do Marxismo-Leninismo, ambos os movimentos guerrilheiros colombianos – o ELNISTA (do ELN) e o FARIANO (das FARC-EP) - são dotados da inspiração político-ideológica Bolivariana, de cunho libertário latinoamericano, consentânea com os ideais políticos chavistas (do líder latinoamericano Hugo Chávez) da Revolução Bolivariana da Venezuela.

GUERRA SUCIA ES MÁS EFICAZ QUE EL ESTADO DE SITIO
A GUERRA SUJA É MAIS EFICAZ DO QUE O ESTADO DE SÍTIO

Desde la década del sesenta del siglo pasado cuando surgió el actual movimiento guerrillero colombiano, se han producido retrocesos significativos en el país en el bienestar, la democracia y la soberanía nacional.
Desde a década dos sessenta do século passado quando surgiu o atual movimento guerrilheiro colombiano, houve retrocessos significativos no país quanto ao bem-estar, à democracia e à soberania nacional.

Los nuevos fenómenos políticos y sociales que surgieron con posterioridad, hicieron más grave y compleja la situación para las mayorías del país.
Os novos fenômenos políticos e sociais que surgiram posteriormente, agravaram ainda mais a já complexa situação em detrimento das maiorias do país.

La dominación imperialista y su injerencia se intensificó con la aplicación de la Doctrina de Seguridad Nacional, que sirvió de fundamento y soporte a la guerra sucia desatada por la oligarquía, la cual sigue vigente bajo el nombre de Seguridad Democrática, con el actual gobierno.
A dominação imperialista e sua ingerência intensificou-se com a aplicação da chamada Doutrina da Segurança Nacional, que sérvio de fundamento e suporte para a guerra suja desencadeada pela oligarquia, a qual continua vigente sob o nome de Segurança Democrática, com o atual Governo.

Bajo el estímulo de esa política creció y se fortaleció el paramilitarismo como instrumento de guerra sucia y el narcotráfico como fuente de financiación de esta costosa y atroz maquinaria de la muerte.
Sob o estímulo desta política creceu e fortaleceu-se o paramilitarismo como instrumento de guerra suja e o narcotráfico como fonte de financiamento desse oneroso e atroz mecanismo mortal.

El débil e insuficiente Estado de Derecho fue suplantado por el actual régimen ultraderechista y mafioso, como se hizo evidente en los últimos procesos electorales y en las investigaciones contra más de cuarenta congresistas del Partido de gobierno, vinculados con el narcoparamilitarismo.
O débil e insuficiente Estado de Direito foi então suplantado pelo atual regime ultradireitista e mafioso, como se fez evidente nos últimos processos eleitorais e nas investigações contra mais de quarenta congressistas do Partido do governo colombiano vinculado ao narco-paramilitarismo mercenário-terrorista do estado.

La esencia de la democracia burguesa y su sistema electoral están cuestionados como instrumento de dominación de quienes tienen el dinero, la maquinaria y el poder mafioso.
A essência da democracia burguesa e seu sistema eleitoral estão questionados como instrumento de dominação dos que teem o dinheiro, os mecanismos e o poder mafioso.

El Estado de sitio permanente del cual se valieron los gobiernos para reprimir el descontento popular, se tornó obsoleto frente a la guerra sucia, que demostró ser más eficaz para el desplazamiento de más de cuatro millones de personas, el asesinado de cientos de miles y la desaparición de otros miles de opositores políticos.
O Estado de sítio permanente do qual se teem valido os governos para reprimir o descontentamento popular, tornou-se obsoleto frente à guerra suja que se demnstrou mais eficaz para o despojamento de bens a mais quatro milhões de colombianos, ao assassinato de centenas de milhares, e o desaparecimento de outros milhares de opositores políticos.

El modelo neoliberal impuesto por la oligarquía a la sombra de la guerra sucia del Estado terrorista, enterró los tibios avances sociales logrados con las luchas populares en más de cincuenta años; convirtió en mercancía la salud y la educación, dos obligaciones inalienables del Estado; arrebató los derechos laborales conquistados por los trabajadores; privatizó a precio de regalo las empresas estratégicas del patrimonio nacional como las telecomunicaciones, financieras y energéticas; redujo el Estado a su condición de policía defensor del capital y represor del descontento popular.
O modelo neoliberal imposto pela oligarquia, à sombra da guerra suja do Estado terrorista, enterrou os tíbios avanços sociais conquistados com as lutas populares em mais de cinqüenta anos; converteu em objetos mercantilistas a saúde e a educação então elementos consagrados da obrigação do Estado; arrebatou os direitos trabalhistas até então conquistados pelo trabalhadores, privatizou a preço de banana as empresas estratégicas do patrimônio nacional, tais como as telecomunicações, as financeiras, e as energéicas; reduziu o Estado à condição policial de gendarme defensor do capital e repressor da revolta popular.

Como consecuencia de dicho modelo, “a la economía le va bien y al país le va mal”, como lo dijo en una ocasión un alto funcionario de la ANDI (Asociación Nacional de Industriales) . Mientras que la riqueza producida con el sudor de los trabajadores se concentra en unas pocas manos, -revirtiendo la mayor parte al extranjero-, más del 63 por ciento de los colombianos viven en la pobreza y la miseria.

Como resultado do aludido modelo burguesista tipo “a encomia vai bem e o país vai mal”, tal como mencionou certa vez um alto funcionário da ANDI (Associação Nacional dos Industriais). Enquanto a riqueza é produzida pelo suor dos Trabalhadores é concentrada em poucas mãos, revertendo-se em mair parte a mãos de extrangeiros, vale dizer, mais de 63 por cento dos colombianos vivem na pobreza e na miséria.

Los sucesivos gobiernos cedieron la soberanía hasta llegar al estado de hoy, convertido el país casi en una nueva colonia de los Estados Unidos, quien le dicta la política internacional, el manejo de la economía y la aplicación de la justicia en los tribunales del imperio.
Os sucesivos governos cederam a soberania até chegar ao estado de hoje, com o país convertido numa quase nova colônia dos Estados Uidos super-potência imperial que dita a política internacional, o manejo da economia e a aplicação da justiça a cargo dos tribunais do Império.

Hoy somos más dependientes que en la década del sesenta y Colombia se ha convertido, durante el gobierno de Uribe Vélez, en la punta de lanza y cabeza de playa de la amenaza intervencionista de los EEUU contra los países del sur del continente, que se han distanciando de su órbita.
Hoje, somos nós mais dependentes do que à Década dos Sessenta, e a Colômbia converteu-se, durante o governo de Uribe Vélez, na ponta-de-lança e cabeça-de-praia da ameaça intervencionista dos países do sul do continente que se distanciaram da órbita do Império.

Las razones y motivos para luchar por los cambios en el país mantienen vigencia y se han multiplicado. A la vez las posibilidades de cambio se han tornado más difíciles con el enraizamiento del Estado terrorista y mafioso, empecinado en impedir que se debilite el poder absoluto del capital y se produzca la “hecatombe”, con el advenimiento de la democracia y el poder del pueblo, que defienda la igualdad, la justicia, la democracia real y la soberanía nacional.
As razões e motivos para lutar pelas mudanças neste país manteem vigência e teem-se multiplicado. Todavia as possibilidades de mudança tornaram-se mais difíceis com a radicalização do Estado terrorista e mafioso, empenhado em impedir que se debilite o poder absluto do capital e produza-se a “hecatombe”, com o advento da democracia e do poder popular, que denda a igualdade, a justiça, o pluralismo e a soberania nacional.

Los cambios son posibles si quienes soñamos con el nuevo país sumamos fuerzas y nos unimos en torno a propósitos mínimos comunes, que desenraicen la estructura terrorista del Estado, el modelo neoliberal y recupere la soberanía nacional.
As mudanzas são possíveis se nós que sonhamos com um novo país somarmos forças e nos unirmos em torno de propósitos mínimos comuns, que denraizem a estrutura terrorista do Estado, o modelo neoliberal e recupere a soberania nacional.
Para el ELN siguen vigentes los motivos y propósitos, que dio a conocer al pueblo en su Manifiesto del 7 de enero de 1.965, en la toma de Simacota, Santander, así como la decisión de levantarse y empuñar las armas haciendo uso del derecho que tienen los pueblos a luchar por construir una sociedad igualitaria, justa y soberana donde el pueblo sea quien marque y decida su destino.
Para o ELN continuam em vigor os motivos e propósitos que deu a conhecer ao povo em seu Manifesto de 7 de Janeiro de 1965, na tomada de Simacota, Santander, assim como a decisão de levantar-se e empunhar as armas fazendo uso do direito que teem os povos de lutar para construir uma sociedade igualitária, justa e soberana onde o povo seja quem marque e decida sobre seu próprio destino.

Ejército de Liberación Nacional de Colombia (ELN)
elndecolombia@ yahoo.fr
www.eln-voces. Com
www.patrialibre. Org

iDe la Resistencia al Poder Popular!
¡De Siempre junto al Pueblo!
¡Ni un paso Atrás...Liberación o Muerte!

Exército de Libertação Nacional da Colômbia (ELN)

Desde a Resistência até o Poder Popular!
Desde Sempre Juntos ao Povo!
Nenhum passo Atrás... Libertação ou Morte!
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Editada em Segunda-feira, 14 de janeiro de 2008.

ANNCOL
Agência de Notícias Nova Colômbia

14/01/2008 - 07h40
Clara Rojas reencontra o filho Emmanuel em Bogotá
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FABIANO MAISONNAVE da Folha de S.Paulo, em Bogotá

Depois de uma separação forçada de cerca de três anos, a ex-refém das Farc Clara Rojas, 44, se reencontrou ontem na capital colombiana com o seu filho Emmanuel, nascido em cativeiro em abril de 2004.

Longe das câmeras, a esperada reunião dos dois ocorreu durante a tarde num albergue do Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar (ICBF), órgão do Estado que tem a tutela da criança desde meados de 2005, quando Emmanuel foi internado num hospital de San José del Guaviare (sudeste) com o nome falso de Juan David e graves problemas de saúde.

Além de Rojas, estavam presentes a sua mãe, Clara de Rojas, o irmão, Iván, e outros familiares. Todos encontraram Emmanuel pela primeira vez.
"Foi um momento muito emotivo", disse à agência France Presse um alto funcionário do governo colombiano.

Segundo declarações do ICBF, Emmanuel e Rojas passarão por um processo de adaptação antes de voltar à guarda da mãe, o que deve levar cerca de duas semanas. O menino ficou um ano e cinco meses com uma mesma mãe substituta e sempre foi chamado de Juan David nesse período.

Emmanuel tem sido descrito como "comunicativo e brincalhão" pelo ICBF. O menino, no entanto, tem mobilidade limitada num dos braços --não consegue fechar a mão. O problema é uma seqüela do difícil parto realizado num acampamento das Farc, quando sofreu uma fratura. Ele deve sofrer uma segunda intervenção cirúrgica em breve para corrigir o problema.

Pouco antes do reeencontro, Rojas desembarcou em Bogotá vinda de Caracas, onde passou os primeiros dias após a sua libertação. "Mil obrigadas por essa recepção tão calorosa, mil obrigadas a todos meus amigos, a todos meus compatriotas, me sinto imensa comovida de voltar à minha terra (...). É um novo renascer, voltei a viver", foram as primeiras palavras Rojas em rápida entrevista coletiva na base aérea de Catam, aonde chegou num avião militar colombiano.

Além de um batalhão de jornalistas, várias autoridades colombianas acompanharam a chegada de Rojas, ex-candidata a vice-presidente seqüestrada em fevereiro de 2002.

Rojas disse que veria Emmanuel "em breve" num encontro privado. "O menino parece que está muito bem, hoje ele me mandou uma coisinha, vão me mostrar o que ele fez, eu me sinto muito feliz." Emmanuel e filho de Rojas com um guerrilheiro das Farc, cujo paradeiro é desconhecido. Oito meses, após o nascimento foi entregue pela guerrilha aos cuidados de uma família pobre no Estado de Guaviare (sudeste).

A sua identidade só foi descoberta no final do ano passado e mais tarde confirmada por um exame de DNA. Até então, se acreditava que ele ainda estava em poder da guerrilha, que havia prometido entregá-lo a Chávez junto com a mãe e a ex-congressista Consuelo González.
Sem polêmica

Na parte mais política da entrevista de cerca de cinco minutos, Rojas agradeceu ao governo colombiano "por haver autorizado a suspensão das operações [militares] que permitiu estar aqui hoje".

A ex-candidata, por outro lado, não quis se envolver na polêmica desatada entre Caracas e Bogotá sobre a proposta do presidente Hugo Chávez de dar status político às Farc. "Não ouvi em detalhes as declarações que fez", desconversou.
O momento mais emotivo da entrevista ocorreu durante o pronunciamento de Clara de Rojas, mãe da ex-refém. "Obrigado de novo por toda a sua solidariedade. Obrigado de novo ao Deus todo-poderoso, que fez possível o regresso da minha filha", disse, com a voz fraca e embargada.

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quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Uribe reconhece trabalho de Chávez e propõe negociação às Farc

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Editada em Quinta-feira, 10 de janeiro de 2008.
11/01/2008 - 03h11

Uribe reconhece trabalho de Chávez e propõe negociação às Farc

Publicidade da Folha Online

O presidente colombiano, Alvaro Uribe, reconheceu nesta quinta-feira a eficiência do trabalho do venezuelano Hugo Chávez para obter a libertação de duas reféns da guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), e propôs aos rebeldes uma negociação de paz.
As reféns Clara Rojas e Consuelo González foram libertadas nesta quinta-feira pelas Farc na selva colombiana, em uma ação organizada pelos governos da Venezuela e da Colômbia em colaboração com o CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha).
"Devo reconhecer que foi eficaz o processo promovido pelo presidente Chávez, que obteve a libertação unilateral e incondicional de nossas compatriotas", disse Uribe em uma mensagem ao país.
Uribe também convidou "as Farc a considerar uma negociação sincera, ágil e de boa fé, cercada por garantias democráticas".
"Nossa gratidão ao presidente da irmã República Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez, por seu esforço e eficiência na libertação de nossas compatriotas Clara Rojas e Consuelo González".
Na mesma mensagem, Uribe destacou que as Farc ainda mantêm 750 reféns, dos quais apenas 44 seriam libertados em troca de 500 rebeldes presos na Colômbia.
"Que bom ter estes entes queridos novamente em suas casas", disse Uribe, destacando "a integridade e o grande controle" de Rojas e González.
Negociação
Uribe também propôs às Farc "considerar uma negociação sincera, ágil e de boa fé, cercada por garantias democráticas".
O governo colombiano "está firme para a paz", mas insistirá na derrota dos rebeldes. "Ainda não ganhamos esta batalha contra o terrorismo, mas vamos vencê-la".
Uribe destacou que segue "vigente" sua proposta de criar uma "zona de encontro" de 150 km², no departamento de Valle (sudoeste), para negociar a troca do grupo de 40 reféns por 500 guerrilheiros presos.
"Queremos avançar por este caminho até a libertação de todos os reféns".
Em meados de novembro, Uribe suspendeu a mediação de Chávez para a troca de reféns por guerrilheiros presos, após o líder venezuelano manter contatos diretos com o comando militar colombiano, o que provocou uma crise diplomática entre Colômbia e Venezuela.
Betancourt
O pedido de Uribe também aumenta as expectativas do fim do cativeiro da franco-colombiana Ingrid Betancourt, seqüestrada em 2002 na mesma ocasião que Clara Rojas.
Ex-candidata à Presidência da Colômbia completa no dia 23 de fevereiro seis anos em poder da guerrilha.
O porta-voz do comitê de libertação das reféns, Hervé Marro, afirmou que o resgate de Clara e Consuelo causou "uma explosão de alegria", mas só pontual, pois ainda restam outros 3.000 na floresta em poder da guerrilha.
"Queremos que estes esforços voltem a ser realizados para Ingrid e para o resto dos reféns", afirmou.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse que a "França se alegra profundamente" com a libertação das reféns e prometeu redobrar os esforços para conseguir que a guerrilha entregue Betancourt.
"É um grande incentivo para perseverar" e "redobraremos os esforços para que o resto dos reféns retorne, em primeiro lugar Betancourt", disse o presidente francês.
Com France Presse, Efe e Reuters

Agência de Notícias Nova Colômbia: Lei de trocas é um imperativo humanitário

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Agência de Notícias Nova Colômbia: Lei de trocas é um imperativo humanitário

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Agência de Notícias Nova Colômbia: Apesar de tudo, continua a esperança

Agência de Notícias Nova Colômbia: Apesar de tudo, continua a esperança

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Editada em Quinta-feira, 10 de janeiro de 2008.

10/01/2008 - 19h12
Reféns libertadas pelas Farc chegam a Caracas
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da Folha Online
Clara Rojas e Consuelo González, libertadas nesta quinta-feira pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) chegaram na tarde de hoje ao aeroporto de Maiquetía, em Caracas, capital da Venezuela.
AP
Fotomontagem mostra as duas ex-reféns Consuelo Gonzalez (à esq.) e Clara Rojas
As duas reféns foram libertadas na selva colombiana em uma ação organizada pelos governos da Venezuela e da Colômbia em colaboração com o CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha).
Rojas estava em poder das Farc desde 23 de fevereiro de 2002, e González estava em cativeiro desde 10 de setembro de 2001.
Segundo o presidente venezuelano, Hugo Chávez, ambas foram recebidas por familiares em Caracas. Chávez afirmou à imprensa local que o ministro venezuelano do Interior, Ramon Rodriguez Chacin, que participava da operação, o manteve informado dos acontecimentos.
"A Venezuela continuará a abrir o caminho para a paz na Colômbia. Estamos prontos para isso e em contato com as Farc, e esperamos que o governo colombiano compreenda isso. Estou certo de que eles compreenderão. O mundo quer paz para a Colômbia", disse Chávez após a libertação.
Operação
A nova operação de resgate, que teve início às 6h do horário local [9h em Brasília], foi autorizada nesta quarta-feira pelo governo colombiano.
Dessa vez, a missão contou somente com a participação do governo venezuelano e do CICV.
O chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro, transmitiu a seu homólogo colombiano, Fernando Araújo, o pedido de autorização para a entrada em território colombiano de helicópteros venezuelanos com o emblema da Cruz Vermelha depois que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou ter recebido das Farc as coordenadas do local da libertação.
O anúncio da nova missão veio uma semana após o fracasso da operação anterior, planejada para resgatar Gonzáles, Rojas e seu filho Emmanuel, nascido em cativeiro.
No último dia 31, as Farc suspenderam a entrega dos reféns, sob alegação de que "atividades militares" colombianas próximas ao local do resgate impediram o processo.
Dias depois, porém, descobriu-se que a libertação não ocorreu porque o garoto Emmanuel não estava mais em poder da guerrilha.
A criança encontra-se sob custódia da Colômbia em um orfanato estatal em Bogotá.
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quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Agência de Notícias Nova Colômbia: Lei de trocas é um imperativo humanitário

Agência de Notícias Nova Colômbia: Lei de trocas é um imperativo humanitário

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Agência de Notícias Nova Colômbia: Lei de trocas é um imperativo humanitário

09/01/2008 - 22h35
Colômbia autoriza nova operação de resgate de reféns das Farc
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da Folha Online

O governo colombiano autorizou nesta quarta-feira uma nova operação para o resgate de duas reféns das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), que contará somente com a participação do governo venezuelano e do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

Assim anunciou o alto comissário da Colômbia para a Paz, Luis Carlos Restrepo, depois que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse em Caracas ter recebido das Farc as coordenadas do local onde ocorrerá a libertação.

O chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro, transmitiu a seu homólogo colombiano, Fernando Araújo, o pedido de autorização para a entrada em território colombiano de helicópteros venezuelanos com o emblema da Cruz Vermelha para recolher os reféns Clara Rojas e Consuelo González, presumivelmente nas selvas do departamento de Guaviare.

"Estamos dando todas as garantias, e confiamos que essa libertação ocorrerá muito rapidamente e da maneira mais bem-sucedida possível", disse Restrepo.

O alto comissário indicou que o CICV "permanece em contato com a Venezuela e o governo colombiano".

"Esperamos antecipar esta operação humanitária para que Clara e Consuelo retornem muito em breve para casa", disse.

Na terça-feira, Restrepo havia reiterado que o governo colombiano mantinha as garantias já oferecidas para a possível entrega dos seqüestrados por parte das Farc.

Por sua parte, o CICV confirmou nesta quarta que participará amanhã da missão humanitária para recuperar as duas reféns das Farc em algum local da Colômbia, segundo declarou à agência de notícias Efe o porta-voz do organismo em Bogotá, Ives Heller.

A fonte acrescentou que, uma vez que o CICV tenha as coordenadas, pedirá ao ministro da Defesa colombiano, Juan Manuel Santos, as garantias de segurança para viajar à zona onde ocorrerá a libertação.

Por sua parte, o ministro Santos se disse "à espera de reunir-se com os delegados do CICV e com os altos comandantes das instituições armadas" para dar as garantias de segurança.

"A Cruz Vermelha já se comunicou comigo, e logo que tiverem as coordenadas voltarão a entrar em contato para negociarmos toda a operação. Logo que a Cruz Vermelha me notificar, me reunirei com eles, negociaremos e daremos todas as garantias", afirmou.

Além disso, acrescentou que o Comitê Internacional da Cruz Vermelha é o único organismo encarregado de realizar qualquer missão para a libertação dos seqüestrados.

A operação busca libertar Clara Rojas, ex-assessora da presidenciável Ingrid Betancourt --ambas em poder das Farc desde fevereiro de 2002--, e a ex-parlamentar Consuelo González, refém desde setembro de 2001.

A libertação dessas reféns foi prometida pelas Farc em 18 de dezembro, como um ato de "desagravo" a Chávez, depois que o presidente colombiano, Álvaro Uribe, cancelou sua mediação na busca de um acordo humanitário com a guerrilha para libertar 45 reféns em troca de 500 rebeldes presos.

O anúncio da nova missão foi uma semana depois da missão fracassada para a libertação de Gonzáles, Rojas e Emmanuel, filho de Rojas nascido no cativeiro, fruto de uma relação consentida com um guerrilheiro.

Na segunda-feira (31), as Farc justificaram a desistência da entrega dos reféns dizendo que "atividades militares" colombianas próximas ao local do resgate impediram que a operação fosse concluída.

O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, porém, negou a versão da guerrilha e afirmou que as Farc não poderiam cumprir sua promessa simplesmente porque Emmanuel não estaria em seu poder, pois está em um orfanato em Bogotá.

Um teste de DNA provou que Emmanuel é o garoto no orfanato de Bogotá.

Com France Presse e Efe

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sábado, 5 de janeiro de 2008

Agência de Notícias Nova Colômbia: Uribe mantém reféns os prisioneiros das FARC

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Editada em Sexta-feira, 4 de janeiro de 2008.

Agência de Notícias Nova Colômbia: Uribe mantém reféns os prisioneiros das FARC

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2 DE JANEIRO DE 2008 - 10h07

Governo Uribe aposta na repressão e na guerra
Depois de quase uma semana de negociações, informações desencontradas e tensão política, foi suspensa a Operação Emmanuel, na qual as Forças Armadas Revolucionárias Colombianas-Exército Popular (Farc-EP) libertariam três prisioneiros que se encontram em seu poder. Agora não se sabe por quanto tempo ficará adiado o início da troca humanitária de prisioneiros entre a guerrilha e o governo colombianos. Por José Reinaldo Carvalho*
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, continua exibindo otimismo, diz que se trata de uma suspensão temporária, sugere que a operação mude de forma, transfigure-se, sofra variações. Por via das dúvidas, manteve em Villavicencio, enquanto o governo colombiano permitir, os helicópteros disponibilizados para o resgate. Mas ficou mais distante o êxito da Operação Emmanuel, como a troca humanitária de prisioneiros e mais distante ainda o início de um efetivo diálogo entre o governo e as forças insurgentes visando à paz.O anúncio de que ainda não pôde ser concretizado o gesto de boa vontade das Farc-EP frustrou os prisioneiros e suas famílias, como também o presidente venezuelano Hugo Chávez, que tomou as iniciativas políticas pertinentes, conduziu os entendimentos e criou todas as condições diplomáticas e materiais necessárias ao êxito da operação e as delegações internacionais representativas de governos estrangeiros, de que faziam parte também a senadora colombiana Piedad Córdoba, líder em seu país dos esforços pela troca humanitária de prisioneiros e o cineasta norte-americano Oliver Stone, que pretendia filmar o acontecimento como simbólico de uma mudança de situação na Colômbia. Frustraram-se as expectativas de todos os amantes da democracia e da paz no continente latino-americano, os movimentos pelos direitos humanos, de solidariedade e lutadores por uma solução democrática, justa e duradoura para o conflito que há cerca de cinco décadas marca a vida política e social na Colômbia.A mídia, sempre pressurosa na defesa de posições reacionárias, baralha as cartas e difunde mentiras, atribuindo a responsabilidade pelo malogro da Operação Emmanuel à guerrilha colombiana. E numa demonstração de sua mesquinhez e de que nem de longe seu interesse é a libertação dos prisioneiros, cinicamente festeja “mais um fracasso de Hugo Chávez” como fez o vetusto O Estado de S. Paulo em sua edição de 1º de janeiro.A suspensão da operação Emmanuel deve-se única e exclusivamente à atitude traiçoeira de Uribe Vélez. O presidente colombiano deu sinal verde para a realização do resgate com a intermediação venezuelana, mas nada fez para desmilitarizar a área. A falta de garantias foi determinante para o recuo das Farc-EP. Numa carta tornada pública pelo presidente Chávez, os guerrilheiros explicam a impossibilidade de entregar os prisioneiros por não haver garantias de segurança. O exército revolucionário foi claro em sua decisão de não colocar em risco a vida dos prisioneiros nem dos guerrilheiros. No pronunciamento que fez em Villavicencio, o presidente da Colômbia referiu-se à “redução das operações militares”, quando é óbvio que para o êxito de uma operação tão delicada o necessário é a desmilitarização da área. A Agência Noticiosa Nova Colômbia (http://www.vermelho.org.br/www.anncol-brasil.blogspot.com) reproduz notícia publicada no jornal argentino La Nación em 31 de dezembro de 2007: “Ontem inclusive o alto comissário para a paz na Colômbia, Luis Restrepo, havia comunicado ao ex-presidente Nestor Kirchner e a Marco Aurélio Garcia, assessor do governo brasileiro, que não podia garantir a segurança dos reféns nem a deles mesmos para a prevista incursão na selva”.Isto explica a dureza das críticas de Chávez ao presidente colombiano, em linguagem que pode ultrapassar os cânones do protocolo diplomático mas que em nada lhe retira a razão: “Ele (Uribe) foi (a Villavicencio) lançar uma bomba sobre o processo humanitário e deve assumir sua responsabilidade perante o mundo como presidente da Colômbia, porque não tenho a menor dúvida de que é seu governo e suas ações que estão tentando abortar o procedimento” (http://www.vermelho.org.br/www.aporrea.org).Do episódio fica evidente que as Farc-EP constituem uma força política que atua com critérios políticos. A disponibilidade do seu comando para a troca humanitária de prisioneiros, o diálogo e a busca de uma solução política para o conflito armado põe por terra tese do imperialismo estadunidense e seus lacaios na Colômbia e em toda a América Latina de que se trata de uma organização “narcoterrorista”. Também vem à tona que o governo de Uribe Vélez não quer a paz, sua aposta é a escalada militar, seu objetivo não é pôr fim ao conflito como expressão de uma conquista democrática da luta do povo colombiano, mas pura e simplesmente a aniquilação da guerrilha, contando com apoio político, logístico, financeiro e militar do imperialismo estadunidense. Sem dúvida fracassará. A Colômbia quer e merece a paz e a conquistará. Não a paz desonrosa resultante de uma capitulação ou da vitória militar dos seus opressores, mas a paz justa e democrática. Os fatos evidenciam que esta paz pressupõe a substituição do regime das classes dominantes e da dominação imperialista, do que é expressão o governo reacionário de Uribe Vélez.Merece destaque também, numa leitura política mais ampla, o fortalecimento da idéia da integração e da solidariedade entre os países latino-americanos, materializada na mediação conduzida pelo presidente venezuelano - que ratifica sua liderança e demonstra qualidades de estadista internacionalista - e na mobilização de uma representativa delegação internacional, da qual fez parte também o governo brasileiro.
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*Secretário de Relações Internacionais do PCdoB.
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sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Agência de Notícias Nova Colômbia: Uribe mantém reféns os prisioneiros das FARC

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REDNOTIC
- Revista Eletrônica de Notícias Internacional da Contrainformação. -
"A Contrainformação é o contraponto à Mídia Capitalista Global".
Edição Bloger No. 0011 - Ano II - Janeiro/2008.
Editor: Paulo Lucena.
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Editada em Sexta-feira, 4 de janeiro de 2008.

NOTÍCIAS DA GUERRA CIVIL COLOMBIANA

O embróglio bélico FARC-EP x FF.MM Regulares + Terroristas Paramilitares Mercenários e Narcotraficantes contratados pelo binômio malfeitor Uribe/Bush para aniquilar a Guerrilha.

Conheça os fatos clicando nos Links a seguir.

Agência de Notícias Nova Colômbia: Uribe mantém reféns os prisioneiros das FARC

Agência ligada às Farc insiste em que Uribe sabotou processo de ...Último Segundo - São Paulo,SP,Brazil A agência de notícias "Anncol", que costuma divulgar mensagens das Forças Revolucionárias Armadas da Colômbia (Farc), insistiu hoje em que o presidente ...Veja todos os artigos sobre este tópico

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terça-feira, 1 de janeiro de 2008


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REDNOTIC - Revista Eletrônica de Notícias Internacional da Contrainformação. - "A Contrainformação é o contraponto à Média Burguesa Internacional".
Edição Bloger No. 0010 - Ano II - Janeiro/2008.
Editor: Paulo Lucena.
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Terça-feira, 01 de Janeiro de 2008. 17h30.

Farc:
Governo Brasileiro lamenta fracasso no resgate de reféns

Ministério das Relações Exteriores divulgou nota oficial.

Marco Aurélio Garcia embarcou para a Venezuela para participar das negociações.

Do G1, em Brasília entre em contato

O governo brasileiro lamentou nesta terça-feira (1º) o fracasso no resgate dos três reféns que estão em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
A expectativa era que Clara Rojas, ex-candidata à vice-presidência colombiana, seu filho, Emmanuel, nascido em cativeiro, e a ex-congressista Consuelo González fossem libertados.

Em nota, o ministério das Relações Exteriores (MRE) informou que “o governo brasileiro reitera sua solidariedade com as famílias das pessoas seqüestradas, assim como seu apoio aos esforços conduzidos pelo Presidente da República Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez Frías, e à Comissão de delegados internacionais que, em coordenação com o Presidente da República da Colômbia, Álvaro Uribe, acompanha nos últimos dias as tratativas com vistas à libertação daqueles cidadãos colombianos”.
Saiba mais
Segundo o comunicado oficial, “o governo brasileiro tomou conhecimento da decisão da comissão de delegados internacionais de suspender, temporariamente, sua presença na Colômbia e acolhe com satisfação a decisão da comissão de reassumir sua missão assim que estejam dadas as condições necessárias para a entrega dos reféns”. “O governo brasileiro reitera seu apoio ao processo de paz na Colômbia, assim como a disposição de aprofundar sua contribuição a iniciativas de fortalecimento do diálogo interno naquele país”, diz, ainda, o texto.
Participação brasileira
Na última quinta-feira (27), o assessor da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, embarcou para a Venezuela para participar das negociações. Garcia retorna ainda nesta terça-feira ao Brasil.
A operação
No dia 18 de dezembro, as Farc anunciaram que libertarão três reféns como um gesto de boa vontade ao presidente venezuelano, Hugo Chávez, cuja mediação com os rebeldes por uma troca de 45 reféns por 500 rebeldes presos foi interrompida em novembro por Bogotá. Chávez apresentou um plano que consiste no envio de um comboio humanitário aéreo a partir de um ou vários dos cinco aeroportos venezuelanos próximos à fronteira com a Colômbia. O plano prevê a participação do Brasil, Argentina, Bolívia, Cuba, Equador e França. O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, aceitou a proposta de Hugo Chávez para a libertação dos reféns. Na segunda-feira (31), o presidente venezuelano afirmou que a operação para resgatar os reféns prosseguirá "por outras vias". A missão foi suspensa de modo indeterminado depois que a guerrilha alegou falta de condições para a libertação.
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REDNOTIC - Revista Eletrônica de Notícias Internacional da Contrainformação. - "A Contrainformação é o contraponto à Média Burguesa Internacional".
Edição Bloger No. 0009 - Ano II - Janeiro/2008.
Editor: Paulo Lucena.
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Terça-feira, 01 de Janeiro de 2008.

Publicado el 11 de Julio de 2006

Quién es Alvaro Uribe Vélez?
Quem é Álvaro Uribe Vélez ?

Por: José Steinsleger

Cuando en 2002 Álvaro Uribe Vélez se lanzó de lleno a los comicios presidenciales, la Procuraduría de Colombia informó que el candidato tenía 20 procesos penales en indagación preliminar, 16 investigaciones y 11 pliegos de cargos por irregularidades de contratos indebidos durante su gestión como gobernador del departamento de Antioquia (Medellín).

Quando, em 2002, Álvaro Uribe Vélez se lançou de cheio aos comícios presidenciais, a Procuradoria da Colômbia informou que o candidato tinha 20 processos penais em fase de primeira instância, 16 investigações e 11 folhas de ocorrência exaradas de cargos, por irregularidades, de contratos indevidos durante sua gestão como governador do Estado de Antioquia (Medellín).

Liberal "independiente", Uribe obtuvo 53.1 por ciento de los votos y asumió el cargo ante cinco ex presidentes y varios jefes de Estado de América del Sur. Minutos antes de la ceremonia de transmisión de mando, los invitados debieron buscar refugio a causa de una lluvia de granadas de dinamita lanzadas por morteros de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC).

Liberal “independente”, Uribe obteve 53.1 por cento dos votos e assumiu o cargo ante cinco ex-presidentes e vários chefes de Estado da América do Sul. Minutos antes da cerimônia de transmissão de poder, os convidados tiveram que procurar refúgio no local por causa de uma chuva de granadas de dinamite lançadas por morteiros pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

Los proyectiles dieron blanco en el Congreso nacional, integrado en sus tres cuartas partes por diputados y senadores vinculados a los cárteles del narcotráfico y los paramilitares. Días después del atentado, Uribe declaró el estado de "conmoción interna", y Colombia empezó a vivir su peculiar concepto de "seguridad democrática", diseñado con ayuda de los expertos en "gestión de conflictos" de la Universidad de Harvard.

Os projéteis tiveram como alvo o Congresso Nacional, integrado em três quartas partes por deputados e senadores vinculados aos cartéis do narcotráfico e a grupos paramilitares. Dias depois do atentado, Uribe declarou estado de “comoção interna”, e a Colômbia começou a viver seu peculiar conceito de “segurança democrática” desenhado com ajuda de especialistas em “gestão de conflitos” da Universidade de Harvard dos Estados Unidos.

Por entonces, el director para América Latina de la revista Newsweek, Joseph Contreras, autor de una biografía "no autorizada" de Alvaro Uribe Vélez, releía sin ánimo las últimas palabras que cerraban su excelente investigación: "Todo en la campaña de Uribe es equívoco. Pero una equivocación más no la resiste Colombia".

À época, o diretor para a América Latina da revista Newsweek, Joseph Contreras, autor de uma biografia “não autorizada” de Álvaro Uribe Vélez, relia sem ânimo as últimas palavras que encerravam sua excelente investigação: “Tudo na campanha de Uribe é enganação. Porem uma falácia a mais a Colômbia não resiste”.

¿Se equivocaron los colombianos en 2002? En todo caso parece que tampoco se equivocaron el pasado 28 de junio, cuando Uribe Vélez se convirtió en el primer presidente reelecto de Colombia, con 7 millones 363 mil 297 votos, más de un millón y medio de los sufrágios conseguidos cuatro años atrás.

Enganaram-se os colombianos em 2002? Em todo caso parce que de novo equivocaram-se no passado 28 de junho/2007, quando Uribe Vélez converteu-se no primeiro presidente reeleito da Colômbia, com 7 milhões 363 mil 297 votos, mais de um milhão e meio acima dos votos conseguidos há quatro anos atrás.

¿Cómo se explica el doble apoyo masivo a un monstruo con cara de niño que en su vida política se caracterizó por articular en su persona la irascibilidad bestial de personajes como Somoza, Trujillo, Pinochet, Stroessner y Videla, con la gélida racionalidad genocida de un Henry Kissinger o un Donald Rumsfeld?

Como se explica o duplo apoio massvo a um monstro com cara de menino que em sua v ida política se caracterizou por articular-se em pessoa com a irascibilidade bestial de personagens como Somoza, Trujillo, Pinochet, Sroessner e Videla, com gélida racionalidade genocida de m Henry Kissinger ou um Donald Rumsfeld?

A los expertos en sicología social profunda dejamos el análisis del intríngulis. Pero a los colombianos que luchan por un país mejor enviamos un emotivo saludo por algo que los medios de comunicación afiliados a la Sociedad Intermericana de Prensa (SIP) y las "democracias" de Occidente silenciaron unánimemente: el heroísmo cívico que en medio del terrorismo de Estado y las matanzas sin fin depositó 2 millones 608 mil 914 votos a favor de Carlos Gaviria, candidato del Polo Democrático Alternativo.

Para os especialistas em psicología profunda deixamos a análise do embróglio, porem aos colombianos que lutam por um país melhor enviamos uma emocional saudação por algo que os meios de comunicação afiliados à Sociedade Interamericana de Prensa (SIP) e as “democracias” do Ocidente silenciaram unanimemente: O heroismo cívico que em meio ao terrorismo de Estado e às matanças sem fim depositou 2 milhões 608 mil 914 votos a favor de Carlos Gaviria, candidato do Pólo Democrático Alternativo.

Colombia se ha convertido en un gran laboratorio del fascismo moderno donde se experimentan las nuevas fórmulas del quehacer político dominante: relevo del mando constitucional (que los medios insisten en llamar "democracia"), fraudes cibernéticos electorales, explícitas o sutiles campañas de insidia y confusión, y "debates" televisados con "analistas" de opinión "equilibrados", tipo Andrés Oppenheimer.

A Colômbia converteu-se num grande laboratório do fascismo moderno aonde experimentam-se as novas fórmulas da tarefa política dominante: faixada da gestão constitucional (que a Mídia insiste em chamar de “democracia”), fraudes cibernéticas eleitorais, explícitas ou sutis campanhas de insídia e confusão, e “debates” televisionados com “analistas” de opinião “equilibrados”, tipo Andrés Oppenheimer.

El propósito del fascismo moderno exige que a escala universal permanezcamos impasibles ante la orgía de masacres que acontecen "lejos" (como las de Irak o Palestina), en tanto las que tienen lugar "cerca" (como Colombia) son resultado del "caudillismo", el "populismo" y la violencia "de los unos y los otros". La globalización excluyente exige de personas inteligentes y talentosas.

O propósito do fascismo moderno exige que em escala universal permaneçamos nós impassíveis ante a orgia de massacres que acontecem “afastados” (como os praticados no Irak ou na Palestina), enquanto os que teem lugar aqui perto (como na Colômbia) são resultantes do “caudilhismo” o “populismo” e a “natural” violência “de uns e outros”. A globalização excludente exige das pessoas inteligentes e talentosas.

El "método Auschwitz" quedó atrás. En varios países del mundo trabajan grandes equipos de sociólogos, politólogos, sicólogos, comunicólogos y pedagogos, cuya finalidad consiste en probar, "científicamente" que, en el abanico ideológico de las sociedades, izquierdas y derechas representan 50 y 50 por ciento de la voluntad electoral, pero que a la derecha (depositaria de la "prudencia" y la "gobernabilidad") le toca imponerse con la mitad más uno de los sufragios emitidos.

O “método Auschwitz” foi assim superado. Em vários países do mundo trabalham grandes contingentes de sociólogos, cientistas políticos, comunicólogos e pedagogos, cuja finalidade consiste em provar, “cientificamente” que, no afã ideológico das sociedades civis, esquerdas e direitas, representam 50 e 50 por cento da vontade eleitoral, porem que à direita (depositária “tradicional” da “prudência” e da “governabilidade”) caberia impor-se “merecedora“ da metade mais um dos votos válidos.

En tal sentido, el presidente proyanqui Uribe Vélez (nacido en 1952 un 4 de julio, así es la vida) ha demostrado ser maestro de maestros. Plinio Apuleyo Mendoza (el más caracterizado periodista de extrema derecha de Colombia) explicó que el esquema paramilitar de Uribe a través del sistema de cooperativas “Convivir"... entran con mucha naturalidad en el esquema de 'Estado comunitario' que se desarrolló cuando era gobernador de Antioquia".

Nesse sentido, o presidente pro-yanque Uribe Vélez (nascido em 1952 a 4 de julho, assim é a vida) demonstrou ser o mestre dos mestres. Plínio Apuleyo Mondoza (o mais caracterizado jornalista de extrema direita da Colômbia) explicou que o esquema paramilitar de Uribe, aravés do sistema de cooperativas “Convivir”... “entra com muita naturalidade no ‘modelo de Estado comunitário’ que se desenvolveu quando ele era governador de Antióquia”

El autor de El olor de la guayaba añadió en la revista Semana, de Bogotá: "Si la comunidad se organiza y juega un papel nunca antes jugado en programas como la educación, la salud, o la capacitación, la seguridad también es un asunto en el cual le corresponde intervenir" (21/7/97).

O autor de “O Aroma da Goiaba” acrescentou na revista Semana, de Bogotá: “Se a comunidade se organiza e joga um papel nunca antes lançado em programas como a educação, a saúde, ou a capacitação, a segurança, tambem é um assunto em que lhe corresponde intervir (21/7/97).

Sin embargo, Joseph Contreras recuerda en su libro que en julio de 1997, la Secretaría de Derechos Humanos y Libertades con sede en Madrid condenó la visita de Uribe Vélez a España, asegurando que "... las Convivir fueron utilizadas por los terratenientes y los narcotraficantes para aplicar la política contrainsurgente de tierra arrasada en numerosas zonas campesinas y en la misma capital antioqueña".

Efetivamente, José Contreras recorda em seu livro que em julho de 1997 a Secretaria de Direitos Humanos e Liberdades, com sede em Madrid, condenou a visita de Uribe Veléz à Espanha, assegurando que “... las ‘Convivir’ foram utilizadas pelos Latifundiários e Narcotraficantes para aplicar a política contrainsurgente de terra arrasada em numerosas zonas camponesas e na mesma capital antioquenha.

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Agência de Notícias Nova Colômbia: Os outros prisioneiros

Agência de Notícias Nova Colômbia: Os outros prisioneiros
Terça-feira, 1 de Janeiro de 2008

Agência de Notícias Nova Colômbia: Sem garantias para nada

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REDNOTIC - Revista Eletrônica de Notícias Internacional da Contrainformação. - "A Contrainformação é o contraponto à Média Burguesa Internacional".
Edição Bloger No. 0008 - Ano II - Janeiro/2008.
Editor: Paulo Lucena.
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Farc adiam entrega de reféns e trocam acusações com Uribe
Plantão. Publicada em 31/12/2007 às 22h19mBBC

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) afirmaram nesta segunda-feira que operações realizadas pelo Exército colombiano impedem a entrega dos três reféns que o grupo prometeu libertar."As intensas operações realizadas na zona (em que os reféns seriam entregues) nos impedem entregar, como era nosso desejo, os reféns. Insistir seria arriscar a vida das pessoas e dos guerrilheiros", disse o grupo em um comunicado lido pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, por telefone, no canal de televisão estatal da Venezuela.Imediatamente após a divulgação do comunicado por Chávez, o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, anunciou que estaria disposto a criar um corredor desmilitarizado na selva colombiana para que o resgate dos reféns fosse realizado.Uribe negou que seu governo tenha intensificado operações militares na zona em que os seqüestrados seriam libertados e prometeu um cessar-fogo no momento em que os helicópteros de resgate levantarem vôo."Uma vez que os helicópteros estejam voando, as Forças Armadas da Colômbia darão uma ordem unilateral de não dar um só disparo nesta área para garantir a operação", disse Uribe.A libertação da ex-assessora de campanha da candidata à Presidência Ingrid Betancourt (também seqüestrada), Clara Rojas, de seu filho Emmanuel, nascido em cativeiro, e da ex-parlamentar Consuelo González de Perdomo, é aguardada desde sexta-feira, mas já foi adiada três vezes.As Farc prometeram libertar esses três reféns como "um ato de desagravo" a Chávez, que no fim de novembro foi afastado por Uribe da mediação com o grupo rebelde na busca de um acordo para a troca de reféns por prisioneiros.Em seu comunicado, as Farc afirmaram que, depois que provas de vida de alguns reféns em poder do grupo, entre eles a ex-senadora Ingrid Betancourt, que seriam entregues a Chávez (na época mediador entre as Farc e o governo da Colômbia) foram encontradas pela polícia colombiana, as operações militares se intensificaram."Assim que encontrarmos um local seguro lhe comunicaremos, para garantir o retorno, sãos e salvos, de Clara, Emmanuel e Consuelo", afirma a nota dirigida a Chávez.Há alguns dias, o governo venezuelano e o representante brasileiro na delegação internacional que acompanha a operação de resgate, o assessor da Presidência, Marco Aurélio Garcia, vinham anunciando que a impossibilidade de um cessar-fogo na região em que os reféns seriam libertados poderia dificultar a movimentação da guerrilha.EmmanuelNo entanto, em seu discurso, realizado na cidade colombiana de Villavicencio, que é o ponto de partida da operação de resgate, Uribe disse que o real motivo do adiamento da libertação dos reféns é que Emmanuel não estaria mais em poder das Farc.Segundo o presidente colombiano, o menino teria sido entregue ao Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar (ICBF). Uribe disse que há na instituição um menino de três anos e seis meses com características semelhantes às de Emmanuel.De acordo com Uribe, um suposto tio da criança tentou retirá-la do instituto nesta segunda-feira.O presidente da Venezuela, que desde o fim de sua mediação no acordo humanitário com as Farc rompeu relações com Uribe, reagiu às afirmações e disse ter "suficientes razões para duvidar dessas hipóteses".Uribe solicitou ao governo da Venezuela que permita a realização de um exame de DNA da avó de Emmanuel, Clara González de Rojas, que está em Caracas, para comprovar sua hipótese.Chávez disse estar pronto para fazer a prova de DNA. "Uribe foi muito vivo. Com esta cortina de fumaça pretende dinamitar a operação (de resgate)", disse o presidente Venezuelano.Antes das declarações de Uribe, Chávez já havia afirmado que não abortará a operação de resgate. O presidente venezuelano disse que, caso não seja possível resgatar os reféns nos próximos três dias, terá de colocar em prática outros métodos."Não se vai abortar (a operação). O que se poderia mudar é a modalidade, que poderia se transformar em opções clandestinas. Eu não queria, porque seria uma opção arriscada", disse Chávez.Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil
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Segunda

Agência de Notícias Nova Colômbia: Sem garantias para nada

Agência de Notícias Nova Colômbia: Sem garantias para nada

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REDNOTIC - Revista Eletrônica de Notícias Internacional da Contrainformação.
"A Contrainformação é o contraponto à Média Burguesa Internacional".
Edição Bloger No. 0007 - Ano I - Dezembro/2007.
Editor: Paulo Lucena.
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Farc adiam entrega de reféns e trocam acusações com Uribe
Plantão Publicada em 31/12/2007 às 22h19m
BBC

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) afirmaram nesta segunda-feira que operações realizadas pelo Exército colombiano impedem a entrega dos três reféns que o grupo prometeu libertar.
"As intensas operações realizadas na zona (em que os reféns seriam entregues) nos impedem entregar, como era nosso desejo, os reféns. Insistir seria arriscar a vida das pessoas e dos guerrilheiros", disse o grupo em um comunicado lido pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, por telefone, no canal de televisão estatal da Venezuela.
Imediatamente após a divulgação do comunicado por Chávez, o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, anunciou que estaria disposto a criar um corredor desmilitarizado na selva colombiana para que o resgate dos reféns fosse realizado.
Uribe negou que seu governo tenha intensificado operações militares na zona em que os seqüestrados seriam libertados e prometeu um cessar-fogo no momento em que os helicópteros de resgate levantarem vôo.
"Uma vez que os helicópteros estejam voando, as Forças Armadas da Colômbia darão uma ordem unilateral de não dar um só disparo nesta área para garantir a operação", disse Uribe.
A libertação da ex-assessora de campanha da candidata à Presidência Ingrid Betancourt (também seqüestrada), Clara Rojas, de seu filho Emmanuel, nascido em cativeiro, e da ex-parlamentar Consuelo González de Perdomo, é aguardada desde sexta-feira, mas já foi adiada três vezes.
As Farc prometeram libertar esses três reféns como "um ato de desagravo" a Chávez, que no fim de novembro foi afastado por Uribe da mediação com o grupo rebelde na busca de um acordo para a troca de reféns por prisioneiros.
Em seu comunicado, as Farc afirmaram que, depois que provas de vida de alguns reféns em poder do grupo, entre eles a ex-senadora Ingrid Betancourt, que seriam entregues a Chávez (na época mediador entre as Farc e o governo da Colômbia) foram encontradas pela polícia colombiana, as operações militares se intensificaram.
"Assim que encontrarmos um local seguro lhe comunicaremos, para garantir o retorno, sãos e salvos, de Clara, Emmanuel e Consuelo", afirma a nota dirigida a Chávez.
Há alguns dias, o governo venezuelano e o representante brasileiro na delegação internacional que acompanha a operação de resgate, o assessor da Presidência, Marco Aurélio Garcia, vinham anunciando que a impossibilidade de um cessar-fogo na região em que os reféns seriam libertados poderia dificultar a movimentação da guerrilha.
Emmanuel
No entanto, em seu discurso, realizado na cidade colombiana de Villavicencio, que é o ponto de partida da operação de resgate, Uribe disse que o real motivo do adiamento da libertação dos reféns é que Emmanuel não estaria mais em poder das Farc.
Segundo o presidente colombiano, o menino teria sido entregue ao Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar (ICBF). Uribe disse que há na instituição um menino de três anos e seis meses com características semelhantes às de Emmanuel.
De acordo com Uribe, um suposto tio da criança tentou retirá-la do instituto nesta segunda-feira.
O presidente da Venezuela, que desde o fim de sua mediação no acordo humanitário com as Farc rompeu relações com Uribe, reagiu às afirmações e disse ter "suficientes razões para duvidar dessas hipóteses".
Uribe solicitou ao governo da Venezuela que permita a realização de um exame de DNA da avó de Emmanuel, Clara González de Rojas, que está em Caracas, para comprovar sua hipótese.
Chávez disse estar pronto para fazer a prova de DNA. "Uribe foi muito vivo. Com esta cortina de fumaça pretende dinamitar a operação (de resgate)", disse o presidente Venezuelano.
Antes das declarações de Uribe, Chávez já havia afirmado que não abortará a operação de resgate. O presidente venezuelano disse que, caso não seja possível resgatar os reféns nos próximos três dias, terá de colocar em prática outros métodos.
"Não se vai abortar (a operação). O que se poderia mudar é a modalidade, que poderia se transformar em opções clandestinas. Eu não queria, porque seria uma opção arriscada", disse Chávez.
Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil